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sexta-feira, 5 de junho de 2015

PSOL CORTOU O MAL PELA RAIZ

O  PSOL perdeu um deputado federal, mas manteve a integridade e coerência dos seus princípios e respeito ao estatuto.

O expulso foi Cabo Daciolo (RJ), evangélico, autor da estapafúrdia PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propunha uma alteração absurda no texto da Carta Magna: trocar a frase “todo poder emana do povo” por “todo poder emana de Deus”.

Defensor do Estado laico, o PSOL advertiu o parlamentar e concedeu-lhe o direito de defesa, mas Daciolo não convenceu a Comissão de Ética do partido.

O parlamentar foi enquadrado em infidelidade partidária não só pela proposta abusiva de mudar a Constituição.

Ele também fez discurso contrário à orientação do partido, chegando a defender PMs envolvidos em atos de repressão às comunidades periféricas do Rio de Janeiro.

O PSOL tinha cinco deputados federais e fica com quatro.
A atitude do partido é uma boa notícia no atual cenário político do Brasil, onde a fidelidade partidária é letra morta.

Se permitisse a permanência de um parlamentar praticando atos e fazendo discursos totalmente contrários às diretrizes ideológicas, o PSOL correria o risco de abrir uma porteira perigosa.

Esse caminho perigoso foi seguido pelo PT. Na ânsia de crescer e tomar o poder, o petismo não estabeleceu limites nem fronteiras.

O PT recebeu filiados de todas as qualidades, inclusive bandidos confessos.

Deu no que deu. Foi parar nas páginas policiais.

O PSOL expulsou um deputado e mandou recado à militância. É um bom começo. Será que vai manter essa linha?

O tempo dirá.

Leia mais na Carta Capital

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