A transferência de Junior Bolinha para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas deixa em total vulnerabilidade um dos principais envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá.
Colocá-lo na vizinhança de criminosos contumazes, no caldeirão onde 60 presos foram assassinados em 2013, é quase uma sentença de morte.
A mudança de carceragem para Bolinha acontece exatamente no período que antecede o julgamento dos indiciados na execução de Décio Sá, prevista para fevereiro de 2014.
A sequência de fatos que o levaram a Pedrinhas também levanta suspeitas de que o Sistema de Segurança deixa "solta" a peça-chave para elucidar o assassinato do jornalista.
Antes de ser transferido para Pedrinhas, Bolinha saiu pela porta da frente da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) pagando R$ 150,00 ao vigilante. Foi a fuga mais barata de toda a história da carceragem do Maranhão!!!
R$ 150,00 não dá nem para comprar a ceia de Natal, considerando o volume de dinheiro movimentado pelo preso liberado.
Depois de sair da DRF, Bolinha foi preso novamente pelo sequestro relâmpago de um empresário.
A versão do Sistema de Segurança é tão mirabolante quanto a narrativa contada pelo pistoleiro Jhonatan Silva no dia do assassinato de Décio Sá, na avenida Litorânea, subindo a pé um morro de areia, após executar um blogueiro famoso.
Bolinha vai passar o Natal em Pedrinhas. E o noticiário policial tem tudo para ser quente no fim do ano.
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