Transformado no caldeirão da
carnificina, o Sistema Penitenciário do Maranhão só tem uma saída – a intervenção.
É o que deve apontar o
Supremo Tribunal Federal (STF), após apreciar os relatos do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
As evidências são tantas que
nem precisa uma nova vistoria dos órgãos de acompanhamento e fiscalização. Basta ler o relatório do CNJ de 2011, que já apontava falhas gravíssimas no
sistema.
À página 14 do relatório, o
dado mais alarmante levantado no III Mutirão do Sistema Carcerário apontava o
déficit de 2.400 vagas no sistema prisional do Maranhão.
Veja o relatório completo
AQUI.
Até a Organização dos Estados
Americanos (OEA) já se manifestou sobre o caos no cárcere do Maranhão,
condenando o Brasil pela barbárie de tantas cabeças cortadas no complexo
penitenciário de Pedrinhas, em sucessivas rebeliões.
Em breve o sistema carcerário
deve receber os condenados no julgamento do jornalista Décio Sá. Um dos
acusados, Junior Bolinha, deixou pela porta da frente a delegacia onde estava
preso.
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