No amor e na doença, o PDT está casado com Flavio Dino (PCdoB) na eleição de 2014, mesmo que não tenha o posto de vice-governador na chapa liderada pelo comunista.
Acostumados ao poder, os pedetistas já sentiram o cheiro de vitória e não pretendem fazer cavalo de batalha para exigir a vice de Flavio Dino.
Na montagem da estratégia de campanha, os comunistas foram em busca do que não tinham - o PSDB - porque o PDT já estava conquistado e pode ser compensado com cargos no governo.
Dino deve ter apresentado bons argumentos para sacar Márcio Honaiser (PDT) da vice e emplacar o deputado federal Carlos Brandão (PSDB).
O PDT vai engolir seco o descarte de Honaiser, mas sabe que haverá vantagens depois. O suposto levante trabalhista, ameaçando lançar a candidatura própria de Hilton Gonçalo, é tiro de festim.
O PDT já é sócio do condomínio de partidos que ocupa a Prefeitura de São Luís desde 1989, no primeiro mandato de Jackson Lago. De lá para cá, raramente os trabalhistas ficaram fora da máquina municipal.
Nesse período, os pedetistas enraizaram-se nos bairros, através da máquina da Prefeitura, dominando associações de moradores e diretorias de escolas.
Com Dino governador, o PDT seguirá no poder, sem a vice, mas com outros espaços no governo municipal e estadual.
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