Está redondamente enganado quem acredita no fim da
oligarquia no Maranhão, após a derrota do coronel José Sarney (PMDB).
O sistema oligárquico permanece enraizado nos três poderes
do Estado, fruto de uma cultura política baseada no tripé: clientelismo,
patrimonialismo e fisiologismo.
Viciados nesses três entorpecentes da política, a maioria
dos 217 prefeitos tratam os municípios como Sarney executou o Estado ao longo
de 50 anos – dilapidando o patrimônio público.
O somatório de clientelismo, patrimonialismo e fisiologismo
produz corrupção em alta densidade e trava o desenvolvimento econômico, gerando
miséria política e econômica.
Os vícios são crônicos também no Judiciário e no
Legislativo, salvo os virtuosos promotores, juízes e parlamentares, em minoria
no aparelho do Estado.
Portanto, o futuro governo Flávio Dino (PCdoB) terá como
principal tarefa desmontar o sarneísmo, um método de governo sustentado,
fundamentalmente, na corrupção.
Sem destruir os esquemas de desvio e má utilização do
dinheiro público, não haverá mudança no Maranhão.
Espinha dorsal do sarneísmo, a corrupção precisa ser dizimada e considerada crime hediondo no governo Flávio Dino.
A conferir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário