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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

DESTRUIÇÃO CRIATIVA NO MARANHÃO

O Maranhão do futuro terá de enfrentar uma dolorosa contradição. Para superar o governo da aristocracia parasitária é necessário implantar o choque de capitalismo e, nesse processo, motivar a “destruição criativa”.

Destruição criativa é um conceito do economista Joseph Schumpeter, caracterizado pela pujança do desenvolvimento econômico no âmbito do capitalismo, através da competitividade, inovação tecnológica e empreendedorismo, novos produtos, serviços e mercados.

Nesse contexto, é fundamental virar a página do Maranhão obsoleto, oligárquico, centrado na elite parasita sanguessuga dos recursos públicos.

Somente o choque de capitalismo e a destruição criativa serão capazes de revolucionar a lógica do parasitismo e implantar um novo modelo de desenvolvimento.

PARASITISMO x CAPITALISMO

O parasitismo instalado no Palácio dos Leões, reproduzido em quase todos os municípios maranhenses, deve ser dizimado em nome da produtividade, da competitividade e da eficiência.

Essa tarefa não é obra exclusiva do governo. Será construída fundamentalmente com o fomento aos processos de participação popular.

A conjugação de esforços no âmbito do poder público, iniciativa privada e da sociedade civil serão essenciais para impulsionar novos arranjos produtivos, criatividade e inovação tecnológica.

O choque de capitalismo e a destruição criativa são, portanto, fundamentais para romper com o esquema de agiotagem que controla as nossas prefeituras e condena os municípios à corrupção e à miséria.

É necessário que o capital produtivo e a destruição criativa invadam o território da agiotagem e quebrem o ciclo vicioso que atrasa o Maranhão.

A agiotagem é um modelo de negócio que precisa ser destruído e substituído pelo capitalismo competitivo.

CULTO AO BELO

Em nossa interpretação, o conceito de “destruição criativa” carrega também uma dimensão estética.

As marcas do novo governo devem ser uma declaração de guerra ao bizarro, aos mal feitos e à estupidez.

Todos os monumentos grotescos do Maranhão precisam ser destruídos, a começar pela rodoviária de Peritoró, nosso maior tronco rodoviário, símbolo do mau gosto e da influência maligna do atraso.

Ali precisa ser erguido um moderno equipamento rodoviário, com banheiros decentes, acessibilidade, água potável e conforto aos seus frequentadores.

O novo governo deve declarar guerra às casas de taipa, aos improvisos, às obras mal acabadas, aos puxadinhos e arranjos.

Esse é, também, o sentido da destruição criativa.

Peritoró é apenas um exemplo. Há outras centenas de homenagens à estupidez espalhadas em todo o Maranhão, como as barracas de madeira e palha às margens da ponte do Estreito dos Mosquitos, na entrada/saída de São Luís.

Essas imagens são uma agressão a todos os maranhenses e aos turistas, porque contém a iconografia da miséria e do atraso que tanto castigam nosso povo.

No mundo de culto à beleza, o Maranhão não pode ficar rendendo homenagens aos monstrengos erguidos por prefeitos e governadores corruptos.

Nossas terras e as margens das estradas precisam ser invadidas por belas obras, criatividade, encantamento e capitalismo produtivo, com todas as suas dolorosas contradições.

É preciso destruir para construir um novo Maranhão.

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