O Maranhão do futuro terá de enfrentar uma dolorosa
contradição. Para superar o governo da aristocracia parasitária é necessário
implantar o choque de capitalismo e, nesse processo, motivar a “destruição
criativa”.
Destruição criativa é um conceito do economista Joseph
Schumpeter, caracterizado pela pujança do desenvolvimento econômico no âmbito
do capitalismo, através da competitividade, inovação tecnológica e
empreendedorismo, novos produtos, serviços e mercados.
Nesse contexto, é fundamental virar a página do Maranhão
obsoleto, oligárquico, centrado na elite parasita sanguessuga dos recursos públicos.
Somente o choque de capitalismo e a destruição criativa
serão capazes de revolucionar a lógica do parasitismo e implantar um novo
modelo de desenvolvimento.
PARASITISMO x CAPITALISMO
O parasitismo instalado no Palácio dos Leões, reproduzido em
quase todos os municípios maranhenses, deve ser dizimado em nome da
produtividade, da competitividade e da eficiência.
Essa tarefa não é obra exclusiva do governo. Será construída
fundamentalmente com o fomento aos processos de participação popular.
A conjugação de esforços no âmbito do poder público, iniciativa privada e da
sociedade civil serão essenciais para impulsionar novos arranjos produtivos,
criatividade e inovação tecnológica.
O choque de capitalismo e a destruição criativa são,
portanto, fundamentais para romper com o esquema de agiotagem que controla as
nossas prefeituras e condena os municípios à corrupção e à miséria.
É necessário que o capital produtivo e a destruição criativa
invadam o território da agiotagem e quebrem o ciclo vicioso que atrasa o
Maranhão.
A agiotagem é um modelo de negócio que precisa ser destruído
e substituído pelo capitalismo competitivo.
CULTO AO BELO
Em nossa interpretação, o conceito de “destruição criativa”
carrega também uma dimensão estética.
As marcas do novo governo devem ser uma declaração de guerra
ao bizarro, aos mal feitos e à estupidez.
Todos os monumentos grotescos do Maranhão precisam ser
destruídos, a começar pela rodoviária de Peritoró, nosso maior tronco
rodoviário, símbolo do mau gosto e da influência maligna do atraso.
Ali precisa ser erguido um moderno equipamento rodoviário,
com banheiros decentes, acessibilidade, água potável e conforto aos seus
frequentadores.
O novo governo deve declarar guerra às casas de taipa, aos
improvisos, às obras mal acabadas, aos puxadinhos e arranjos.
Esse é, também, o sentido da destruição criativa.
Peritoró é apenas um exemplo. Há outras centenas de homenagens
à estupidez espalhadas em todo o Maranhão, como as barracas de madeira e palha
às margens da ponte do Estreito dos Mosquitos, na entrada/saída de São Luís.
Essas imagens são uma agressão a todos os maranhenses e aos
turistas, porque contém a iconografia da miséria e do atraso que tanto castigam
nosso povo.
No mundo de culto à beleza, o Maranhão não pode ficar
rendendo homenagens aos monstrengos erguidos por prefeitos e governadores
corruptos.
Nossas terras e as margens das estradas precisam ser
invadidas por belas obras, criatividade, encantamento e capitalismo produtivo, com
todas as suas dolorosas contradições.
É preciso destruir para construir um novo Maranhão.
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