Evento, que contará com participantes de 11 países,
refletirá sobre as consequências da implantação de projetos de desenvolvimento
sobre a Amazônia oriental e seus povos
Começa na segunda-feira, dia 5 de maio, e segue até a
sexta-feira, dia 9, a etapa final do seminário “Carajás 30 Anos: resistências e
mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental”.
As atividades serão realizadas na UFMA, no Paulo Freire e no Centro de Convenções.
As atividades serão realizadas na UFMA, no Paulo Freire e no Centro de Convenções.
Durante os dias de evento, serão 21 mesas redondas (acontecendo
até 8 delas simultaneamente), 77 palestrantes vindos de diversos países das
Américas, África, Europa, mais de 40 instituições organizadoras, entre
universidades, institutos federais, movimentos sociais e organismos
não-governamentais, e mais de mil participantes.
Todos estarão debruçados sobre as consequências da
implantação de projetos de alto impacto na Amazônia, com foco especial na
mineração, agronegócio, siderurgia, trabalho escravo, meio ambiente,
resistências populares e a ação governamental, muitas vezes aliadas aos grandes
projetos sem levar em consideração as consequências sobre grupos sociais,
especialmente no Pará, Tocantins e Maranhão.
Além das questões acadêmicas levantadas, serão debatidas as
falas de representantes de grupos sociais e povos tradicionais, que contarão
suas experiências de convívio – muitas vezes conflitivo, diferente do que
aparece nas propagandas e peças institucionais, com esses projetos:
ribeirinhos, quilombolas, indígenas, camponeses dialogarão, em pé de igualdade,
com estudiosos da Amazônia, tanto do Brasil quando do exterior.
Experiências similares em diversas partes do mundo (América
do Sul, Europa, Canadá, Estados Unidos, África) também serão apresentadas e
debatidas.
O Seminário em São Luís é um desdobramento de um processo
que já vem acontecendo desde outubro de 2013, quando houve a primeira etapa, na
região tocantina, na cidade de Imperatriz, no Maranhão.
De lá para cá, mais três etapas locais foram realizadas, nas
cidades paraenses de Belém e Marabá, e na maranhense Santa Inês. Nesses etapas,
dezenas de oficinas, grupos de trabalho, palestras, mesas redondas, reuniram um
público médio de 300 participantes, por Seminário Local, que atingiu dezenas de
cidades no Maranhão e no Pará.
Marcha e Ato Show “Trilhos da Resistência”
Além das palestras e grupos de trabalho, os participantes da
etapa final em São Luís realizarão, na quinta-feira, dia 8, a Marcha “Nos
Trilhos da Resistência”, que sairá do Campus da Universidade Federal do Maranhão
para o Centro Histórico de São Luís, às 15h.
Posterior a isso, no início da noite, eles participarão do
Ato Show “Trilhos da Resistência”, que reunirá uma dezena de cantores na praça
Nauro Machado, Centro Histórico da cidade, para celebrar seus processos de
afirmação em seus territórios em meio a tantas alterações introduzidas pelos
chamados grandes projetos de desenvolvimento.
Detalhes sobre o evento e a programação completa
podem ser obtidos na página oficial do evento na Internet, www.seminariocarajas30anos.org
ou pela fan page do Seminário Internacional Carajás 30 Anos no Facebook (buscar
por Seminário Carajás 30 Anos).
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