A eleição acabou, mas a sucessão de Dilma Roussef (PT) já
começou.
Dilma vai administrar um país dividido, fruto de uma disputa
acirrada que terá um impacto imediato: o alto preço para comprar a base aliada.
A cotação dos partidos vai ficar inflacionada no Congresso
Nacional.
Até os nanicos cobrarão mais. O valor do PMDB chegará na
estratosfera.
Nesse contexto de aquisições, o PT vai operar
simultaneamente a governabilidade e a sucessão de Dilma.
Os tucanos voltaram a sonhar com o poder e se preparam para
dois movimentos: oposição cerrada e a definição da candidatura de 2018.
Aécio
está na fila, mas Alckmin pode furar.
Para o PT, só há uma chance derrotar o PSDB: a candidatura
de Lula.
O presidente nacional do petismo, Rui Falcão, já prepara o
ânimo da militância para o “volta Lula”.
A oposição a Dilma, que retoma o combate amanhã, terá o
braço midiático liderado pela Veja.
Os motores estão aquecidos para movimentar a CPI da
Petrobras até o fim do ano.
Acuado, o governo precisa fazer uma faxina urgente na banda
corrupta do partido e nas outras legendas que sugam o dinheiro público.
O governo deve buscar, também, uma reconciliação com os
movimentos sociais.
Diante da oposição tucana, o PT vai alimentar os sindicatos
alinhados à CUT e outras centrais governistas para construir uma frente anti-tucana.
A guerra começou. Todas as armas serão usadas. O PT ganhou a
primeira batalha de 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário