Quanto mais dinheiro o
Maranhão tem, mais pobre fica o estado e mais cresce o patrimônio de uma só família
– os Sarney.
Somente nos últimos dois
anos, o governo Roseana Sarney (PMDB) contraiu empréstimos que no total chegam
a R$ 5,3 bilhões.
O primeiro endividamento, de
R$ 3,8 bilhões, ocorreu em 2012.
A segunda sangria foi
aprovada pela Assembléia Legislativa esta semana, no valor de R$ 1,5 bilhão.
Ninguém sabe onde nem quando
foram aplicados os R$ 3,8 bilhões e não há clareza sobre o destino de mais R$ 1
bilhão e meio do novo empréstimo.
Da forma como foram feitos,
sem transparência, os empréstimos não servirão a nenhum propósito de
desenvolvimento do Maranhão.
Os empréstimos avançam em
progressão geométrica e o Maranhão em progressão aritmética.
O dinheiro entra nos cofres
públicos em velocidade digital e o Maranhão permanece analógico.
Basta ver os indicadores
sociais ou simplesmente andar por qualquer rua de São Luís, mesmo nos bairros
nobres, onde os esgotos a céu aberto denunciam a podridão administrativa do
governo.
Roseana pediu emprestado mais
R$ 5,3 bilhões e o Maranhão continua miserável, sem saneamento básico,
apresentando os piores indicadores sociais na educação, na saúde e na
degradação geral da administração pública.
Em 50 anos, a oligarquia
Sarney mantém a mesma cena do Maranhão com as casas de taipa, as estradas
esburacadas e os municípios pobres, sem investimento do governo do estado.
Se não fosse o bolsa família
para saciar a fome de milhões de maranhenses, o governo já teria sido
denunciado aos organismos internacionais pelos indicadores subumanos do
Maranhão.
2014
Os empréstimos aviltantes só
têm um sentido – as eleições de 2014 – quando haverá um cenário concreto de
vitória das oposições, sob a liderança de Flavio Dino (PCdoB).
Sem a candidatura do ministro
Edison Lobão (PMDB) ao governo, a oligarquia Sarney aposta todas as fichas no
nome do secretário de Infra-Estrutura Luís Fernando Silva.
A candidatura de Luís
Fernando preocupa o Palácio dos Leões e leva ao desespero a oligarquia Sarney.
Decorre desse cenário o
abastecimento dos cofres públicos com o adicional de R$ 5,3 bilhões, que
poderão ser utilizados nos convênios com prefeituras, como forma de amarrar os
municípios à eleição de Luís Fernando.
O deslocamento do candidato
Luís Fernando da Casa Civil para a secretaria de Infra-Estrutura pretende
colocá-lo à frente na disputa, como um tocador de obras, mas fundamentalmente
na condição de conveniar o Palácio dos Leões com as prefeituras.
A distribuição do dinheiro
nos convênios será a principal arma da oligarquia Sarney em 2014.
Só falta combinar com o
eleitor. Cansado de ver tanto dinheiro e pobreza, o povo maranhense pode querer
mudar o rumo.
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