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domingo, 15 de dezembro de 2013

PELO DIREITO ÀS CALÇADAS, CICLOVIAS, PARQUES AMBIENTAIS E PRAIAS EM SÃO LUIS

Construções irregulares foram removidas no Barramar. Foto: Blog do Daniel Matos
Prefeitura vai exigir cumprimento de regras para ocupação dos espaços. Foto: Blog do Marco D'Eça
Merece apoio a iniciativa do Ministério Público e da Prefeitura de São Luis, através da Blitz Urbana, que vêm fazendo uma série de intervenções para ordenar a ocupação dos espaços públicos.

As ações consistem na derrubada ou retirada de construções e placas irregulares, com o objetivo de disciplinar a utilização das calçadas, praças e outras vias públicas na cidade.

A Prefeitura dá um importante passo para tornar a cidade mais fluida e viável, principalmente aos pedestres e ciclistas, desbloqueando os ambientes tomados por traillers, lava-jatos, tendas e similares.

Uma das tarefas dos gestores públicos e dos fiscais da lei é garantir à população os equipamentos urbanos necessários à fluidez da cidade: calçadas, ruas e avenidas pavimentadas, parques ambientais e praças bem cuidadas.

A desobstrução das calçadas é um passo importante para limpar as áreas ocupadas irregularmente e avançar na construção dos espaços de convivência, caminhada, encontro e lazer dos moradores.

São Luís está tomada por construções irregulares e tendas enfiadas nas calçadas, como se fosse um acampamento improvisado, gerando poluição visual e obstáculos à mobilidade.

Se por um lado prejudica os comerciantes, por outro a desobstrução das calçadas beneficia centenas de pessoas que precisam das vias livres para transitarem com segurança.

Os comerciantes têm todo direito de montar bares e restaurantes, desde que respeitem os direitos da maioria da população que precisa fluir pelos espaços de mobilidade e convivência.

Caminhar, no mundo fast food, está virando uma questão de saúde pública. Mal alimentadas, as pessoas adoecem cada vez mais cedo e precisam de calçadas e parques ambientais, onde possam caminhar para ordenar as taxas de açúcar, triglicérides e outros.

Além de tudo isso, as calçadas são fundamentais para os pedestres adultos, as crianças e os idosos, cadeirantes e deficientes visuais, diante da cidade cada vez mais hostil àqueles que não têm carro.

A desobstrução das calçadas é um passo importante no processo civilizatório de São Luís, onde predomina a barbárie. Falta a gestão de Edivaldo Holanda Junior avançar na pavimentação das ruas, construção e recuperação de praças e a demarcação de um parque ambiental.

Com as praias poluídas, é o que vai restar para a população viver com o mínimo de dignidade.

4 comentários:

Anônimo disse...

da uma volta qui na vila Luiza as causadas e as ruas estão todas ocupadas por bar vendedor de peixe e moto venha principalmente na rua 21 de julho pessoas já fora vitima de atropelamento por falta de da blitz aqui

Anônimo disse...

da uma volta qui na vila Luiza as causadas e as ruas estão todas ocupadas por bar vendedor de peixe e moto venha principalmente na rua 21 de julho pessoas já fora vitima de atropelamento por falta de da blitz aqui

Eduardo Wood disse...

É verdade, merece todo nosso apoio. Mas que a prefeitura também todos os outros ilegais. Refiro-me, por exemplo, àqueles “puxadinhos” feitos pelos donos dos bares na avenida litorânea, na praia de são marcos. Esses proprietários estão verdadeiramente privatizando um espaço que é público. E isto é feito sob os olhos de todas as autoridades. Digo isso porque secretários, promotores, fiscais e juízes correm todos os dias lá. Então, não é por falta de aviso. Outra invasão tipo grilo-chique é a do quibe & cia, na holandeses. Ou aquilo não é uma invasão? Portanto, que não se restrinja a fiscalização aos menos remediados.

Eduardo Wood disse...

É verdade, merece todo nosso apoio. Mas que a prefeitura também todos os outros ilegais. Refiro-me, por exemplo, àqueles “puxadinhos” feitos pelos donos dos bares na avenida litorânea, na praia de são marcos. Esses proprietários estão verdadeiramente privatizando um espaço que é público. E isto é feito sob os olhos de todas as autoridades. Digo isso porque secretários, promotores, fiscais e juízes correm todos os dias lá. Então, não é por falta de aviso. Outra invasão tipo grilo-chique é a do quibe & cia, na holandeses. Ou aquilo não é uma invasão? Portanto, que não se restrinja a fiscalização aos menos remediados.