Construções irregulares foram removidas no Barramar. Foto: Blog do Daniel Matos |
Prefeitura vai exigir cumprimento de regras para ocupação dos espaços. Foto: Blog do Marco D'Eça |
Merece apoio a iniciativa do Ministério Público e da
Prefeitura de São Luis, através da Blitz Urbana, que vêm fazendo uma série de
intervenções para ordenar a ocupação dos espaços públicos.
As ações consistem na derrubada ou retirada de construções e
placas irregulares, com o objetivo de disciplinar a utilização das calçadas,
praças e outras vias públicas na cidade.
A Prefeitura dá um importante passo para tornar a cidade
mais fluida e viável, principalmente aos pedestres e ciclistas, desbloqueando os ambientes
tomados por traillers, lava-jatos, tendas e similares.
Uma das tarefas dos gestores públicos e dos fiscais da lei é
garantir à população os equipamentos urbanos necessários à fluidez da cidade:
calçadas, ruas e avenidas pavimentadas, parques ambientais e praças bem
cuidadas.
A desobstrução das calçadas é um passo importante para
limpar as áreas ocupadas irregularmente e avançar na construção dos espaços de
convivência, caminhada, encontro e lazer dos moradores.
São Luís está tomada por construções irregulares e tendas
enfiadas nas calçadas, como se fosse um acampamento improvisado, gerando
poluição visual e obstáculos à mobilidade.
Se por um lado prejudica os comerciantes, por outro a
desobstrução das calçadas beneficia centenas de pessoas que precisam das vias
livres para transitarem com segurança.
Os comerciantes têm todo direito de montar bares e
restaurantes, desde que respeitem os direitos da maioria da população que
precisa fluir pelos espaços de mobilidade e convivência.
Caminhar, no mundo fast food, está virando uma questão de
saúde pública. Mal alimentadas, as pessoas adoecem cada vez mais cedo e
precisam de calçadas e parques ambientais, onde possam caminhar para ordenar as
taxas de açúcar, triglicérides e outros.
Além de tudo isso, as calçadas são fundamentais para os
pedestres adultos, as crianças e os idosos, cadeirantes e deficientes visuais, diante da cidade cada vez mais
hostil àqueles que não têm carro.
A desobstrução das calçadas é um passo importante no
processo civilizatório de São Luís, onde predomina a barbárie. Falta a gestão
de Edivaldo Holanda Junior avançar na pavimentação das ruas, construção e
recuperação de praças e a demarcação de um parque ambiental.
Com as praias poluídas, é o que vai restar para a população
viver com o mínimo de dignidade.
4 comentários:
da uma volta qui na vila Luiza as causadas e as ruas estão todas ocupadas por bar vendedor de peixe e moto venha principalmente na rua 21 de julho pessoas já fora vitima de atropelamento por falta de da blitz aqui
da uma volta qui na vila Luiza as causadas e as ruas estão todas ocupadas por bar vendedor de peixe e moto venha principalmente na rua 21 de julho pessoas já fora vitima de atropelamento por falta de da blitz aqui
É verdade, merece todo nosso apoio. Mas que a prefeitura também todos os outros ilegais. Refiro-me, por exemplo, àqueles “puxadinhos” feitos pelos donos dos bares na avenida litorânea, na praia de são marcos. Esses proprietários estão verdadeiramente privatizando um espaço que é público. E isto é feito sob os olhos de todas as autoridades. Digo isso porque secretários, promotores, fiscais e juízes correm todos os dias lá. Então, não é por falta de aviso. Outra invasão tipo grilo-chique é a do quibe & cia, na holandeses. Ou aquilo não é uma invasão? Portanto, que não se restrinja a fiscalização aos menos remediados.
É verdade, merece todo nosso apoio. Mas que a prefeitura também todos os outros ilegais. Refiro-me, por exemplo, àqueles “puxadinhos” feitos pelos donos dos bares na avenida litorânea, na praia de são marcos. Esses proprietários estão verdadeiramente privatizando um espaço que é público. E isto é feito sob os olhos de todas as autoridades. Digo isso porque secretários, promotores, fiscais e juízes correm todos os dias lá. Então, não é por falta de aviso. Outra invasão tipo grilo-chique é a do quibe & cia, na holandeses. Ou aquilo não é uma invasão? Portanto, que não se restrinja a fiscalização aos menos remediados.
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