Revoltados, estudantes cobram do governo melhorias
na educação. Paralisação deve durar todo o dia de hoje 23.
Fonte: www.dominuto.com
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Cadeiras quebradas, ventiladores sem proteção, ora falta livros, ora
falta de professores, ausência de merenda escolar, banheiros imundos, paredes
caindo aos pedaços, telhas quebradas, fiação elétrica exposta, bebedouros mal
conservados, infiltrações e tantos outros problemas que não deviam ter em um
ambiente escolar, acontecem na Escola Parsondas de Carvalho, no município de
Montes Altos, a 60 km de Imperatriz.
Por isso, esta quarta-feira (23) pretende ser um dia histórico na
cidade, quando a partir das 7h os estudantes da escola irão às ruas realizar
uma extensa manifestação que pretende durar o dia todo.
Insatisfeitos com a situação precária da escola que é a única que oferece o
ensino médio, eles prepararam cartazes, carros de som e uma passeata pelas ruas
da cidade.
Além disso, convidaram a promotoria, o Conselho Tutelar e outros órgãos
para conhecer de perto o descaso com a educação na região. A direção da escola
e os professores não se “manifestaram” contra a iniciativa dos alunos, mas
muitos possuem receio de falar sobre o assunto.
A manifestação de hoje embora pacífica, pretende chamar atenção
principalmente do Governo do Maranhão, uma vez que a escola é de competência do
estado. Ao saber da visita de Roseana Sarney pelo sul do Maranhão, os
estudantes pedem que seja incluída uma visita da governadora na cidade, para
que a mesma confira “in loco” a situação da escola e tome providências
urgentes.
Os estudantes são as principais vítimas e testemunhas do retrocesso com
que passa a escola da região. “Não
estamos tendo aulas normais, às vezes tenho apenas duas aulas. O terceiro ano,
que é a minha turma, não tem professor para as disciplinas de Geografia,
Matemática, Sociologia, Filosofia, Física e Artes. Algumas turmas tem aula de
Matemática outras, como as turmas noturnas, nunca tiveram aula de Português”,
disse Gabriela Cirqueira, aluna do 3º ano do Ensino Médio.
Dentre as várias reivindicações, está a de que a escola não dispõe de
recursos para realização de provas; faltam papel e máquina de xérox, por isso
em dias de avaliação, é preciso que os próprios alunos, muitos de baixo poder
aquisitivo, paguem para que as provas sejam realizadas.
Os pais dos alunos também demostram insatisfação com a unidade escolar.
“No momento acho que meu filho não pode ter uma educação de boa qualidade nessa
escola. Com a falta de educadores os alunos vão ter dificuldade de
conhecimento, principalmente os alunos do terceiro ano, que vão prestar o exame
do Enem, vão ter baixo desempenho em algumas disciplinas que não foram
aplicadas neste primeiro semestre. Com certeza terão uma grande deficiência no
seu desempenho”, disse com preocupação Sérgio Belfort, técnico de futebol e pai
de aluna.
Um comentário:
É isso ai galera.
FORÇA...
vamos lá para a melhoria desse colégio...
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