São Luis regrediu ao tempo de Ana Jansen (foto: G. Ferreira) |
Dos dois grandes negócios no Maranhão - água e energia – um já
está dominado: a Cemar.
O próximo alvo é a Caema (Companhia de Saneamento
Ambiental). Um vasto noticiário sobre a poluição das praias de São Luís tem um
discurso nas entrelinhas – expor a Caema como empresa falida, sem condições de
gerenciamento.
Soma-se ao noticiário sobre esgotos nas praias a falta de
abastecimento de água na capital.
Com o Sistema Italuís falido e os poços artesianos
depredados, a solução mirabolante do governo Roseana Sarney (PMDB) foi a
contratação de carros pipa.
Sem condições de tratar o esgoto e fornecer água à população,
a Caema virou persona non grata no Maranhão, inclusive nos meios de comunicação
da oligarquia Sarney.
Isso não ocorre à toa. Água virou mercadoria caríssima e estão
de olho nos negócios hídricos do Maranhão.
A Caema foi sucateada nos moldes do Banco do Estado do
Maranhão (BEM). Quando o banco chegou a um ponto de esgotamento, foi vendido.
Todas as empresas públicas do Maranhão foram destruídas ou
privatizadas. A Companhia Energética (Cemar) passou por um processo semelhante ao da Caema.
Desconfie bastante do notíciário exagerado sobre a poluição
das praias de São Luís. Pode haver aí uma intenção perigosa.
O problema mais grave nem é privatizar, mas como será feita
a privatização e quais serão os beneficiários – os mesmos de sempre que tudo
controlam no Maranhão.
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