Mas um dos generais do PSB,
José Reinaldo Tavares, ocupa cargo estratégico na gestão do prefeito João
Castelo (PSDB). Assim, o PSB é metade trabalhista-cristão e a outra banda
tucana. Tavares é uma espécie de primeiro-ministro de Castelo e tem força na
eleição.
O advogado José Antonio Almeida também milita no castelismo, tendo lutado com unhas e dentes para levar o PSB a uma coligação com o PSDB.
O racha mais acentuado está
no PDT. Os secretários municipais Julio França (Agricultura) e Clodomir Paz (Trânsito
e Transportes) mantiveram o alinhamento ao prefeito João Castelo.
A outra banda do PDT,
controlada por Weverton Rocha, ficou com Edivaldo Holanda Junior.
Todo o processo de
alinhamento dos partidos às respectivas candidaturas majoritárias foi feito após intensas
batalhas internas e judiciais. Tanto no PDT quanto no PSB as decisões foram
tomadas por intervenções nacionais, atropelando as instâncias partidárias
locais.
No PT o candidato a prefeito
Washington Oliveira (WO), nome oficial da oligarquia Sarney, só tem apoio da
metade do partido. O outro lado – a Resistência Petista – não alinhada ao sarneísmo,
está sem candidato majoritário.
Até os candidatos a vereador do PT temem aparecer na propaganda eleitoral ao lado de WO, porque sabem que perdem votos, devido ao desgaste do candidato de Sarney na capital.
Em meio aos partidos
divididos, até agora leva vantagem Edivaldo Holanda Junior, que tem duas
metades: uma do PSB e a outra do PDT.
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