VENDE-SE A CAEMA

O(A) leitor(a) deve preparar o bolso e o espírito para o próximo “investimento” da oligarquia Sarney: a privatização da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema).

Nunca antes na História do Maranhão houve uma campanha tão agressiva de desmonte da Caema.

A companhia já teve outros esgotamentos, em governos passados, mas desta feita a ordem é acabar de vez com o patrimônio público.

O Maranhão, com seus exotismos, deve ser o único lugar do planeta em que a companhia de saneamento é condenada a despoluir os rios que ela própria transformou em esgoto a céu aberto.

Os rios Anil e Bacanga, com suas respectivas bacias, seriam fundamentais para a vida na cidade de São Luís.

Mas estão inviabilizados pela ação da Caema.

Enquanto as cidades desenvolvidas do país executam obras e concentram esforços para fornecer água TRATADA à população, São Luís vive um racionamento de 50 anos.

E agora, com o Sistema Italuís totalmente inviabilizado, a solução tecnológica adotada pelo governo Roseana Sarney (PMDB) é a utilização de carros-pipa no abastecimento da capital.

Na periferia da cidade, onde os carros-pipa não chegam, o comércio de água nas carroças (fotos) é a solução.

Pior que nos tempos de Ana Jansen, o Maranhão é o retrato da miséria política.