Inspirado em Maquiavel, o PT trabalha com a ideia de manter e ampliar o poder. Nesse sentido, o partido já está em campanha para 2018.
Antes de começar o segundo mandato, a presidente Dilma tenta dar respostas ao grito latente das ruas pelo fim da corrupção, mandando cortar na própria carne.
Só o tempo e as pesquisas vão mensurar o impacto das investigações e prisões da Operação Lava-Jato.
A corrupção foi grande em todos os governos, incluindo o PSDB, mas a bomba explodiu nas mãos do PT.
Se a roubalheira fosse em um governo do DEM, por exemplo, seria normal. O excesso de corrupção nos governos Lula e Dilma assustou mais porque o PT era a promessa de ética e honestidade.
O fator surpresa e a decepção arranharam a imagem do PT.
Só há um jeito de consertar. Dilma está agindo.
Nunca antes na História desse país houve tantas investigações e prisões.
Mas o efeito dessa navalhada é uma faca de dois gumes.
Dilma pode entrar para os anais da República por uma das interpretações abaixo:
1) Como a presidente que fez a maior faxina do Brasil;
2) Como a coveira do seu próprio partido e governo, enterrando o projeto de ampliação do poder petista em 2018.
O eleitorado pode entender a faxina de um jeito ou de outro.
Dilma será absolvida porque mandou prender, mas pode ser condenada porque a corrupção chegou ao limite justamente no governo dela e no partido - PT - que prometia o avesso da roubalheira.
A navalha corta dos dois lados.
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