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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

LEITURA FUNDAMENTAL PARA ENTENDER A CORRUPÇÃO NO BRASIL

Todas as denúncias de corrupção investigadas pela CPI da Petrobras têm origem no financiamento de campanha e na troca de favores entre os governos e as empreiteiras.

Na reportagem “Quatro irmãs: assim atua o capitalismo brasileiro”, de Adriano Belissário, você vai compreender como funciona o esquema promíscuo entre o governo e o quarteto que controla os negócios de obras gigantes no Brasil: OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Correa.

Veja a matéria completa AQUI

Principais beneficiadas com as licitações e os financiamentos do BNDES, as quatro irmãs são também as maiores doadoras das campanhas eleitorais.

É simples. Elas fazem doações milionárias aos partidos e recebem as obras e privilégios do governo em troca.

As quatro irmãs são empresas transnacionais e atuam na África, América Latina e na Ásia. Além da construção civil, controlam a privatização de estradas e linhas de metrô, além de investimentos nas áreas de petroquímica, moda, telefonia e armamentos.

As sandálias Havaianas, por exemplo, são controladas pela Camargo Corrêa, através do grupo Alpargatas.

Desde a ditadura militar, elas dominam os negócios envolvendo as grandes obras no Brasil.

A bomba explodiu nas mãos do PT, mas o esquema é antigo e atravessou todos os governos.

O escândalo tomou proporções maiores porque o PT nasceu e cresceu pregando ética e correção na política.

Se a roubalheira do dinheiro público fosse com qualquer outro partido, seria normal ou não haveria tanto espanto.

Com o PT é mais grave, porque o partido fez inverso do que prometeu. Lula, por exemplo, foi chamado de “meu chefe” pelo presidente da Odebrecht, na apresentação do projeto do estádio Itaquerão, em São Paulo.

As obras da Copa do Mundo, a construção de hidrelétricas e a transposição do rio São Francisco estão entre os principais negócios do quarteto.

Mas, é bom registrar: as relações promíscuas entre o governo e as empreiteiras vêm de longe.

A reportagem foi publicada no site Outras Palavras

Ótima leitura.

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