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sábado, 21 de maio de 2016

NO MARANHÃO, POLÍCIA ENCURRALA O CRIME DENTRO E FORA DE PEDRINHAS

Secretaria de Segurança agiu rápido e conseguiu conter os incêndios a ônibus
Os ataques a ônibus em São Luís são fruto do cerco das forças de Segurança ao crime organizado nos seus dois espaços de atuação: o presídio e a cidade.

Pedrinhas, outrora sob controle das facções criminosas, foi aos poucos sendo retomada pelo Estado. 

Fora da cadeia, o aparato policial reprimiu as fontes de financiamento do crime. O combate ao tráfico de drogas e aos assaltos a banco foram fundamentais para diminuir o poder econômico dos criminosos.

Sem o controle do complexo penitenciário e quebrados no financiamento, as organizações criminosas partiram para o ataque, na tentativa de impor pânico à população.

A tática de queimar ônibus tem o objetivo de gerar pavor na população e produzir um total efeito de insegurança.

No geral, o fogo nos coletivos produz uma sensação de que os criminosos estão no controle da situação e que o Estado é incapaz de reprimi-los.

Neste episódio de maio/2016 as forças de Segurança agiram com rigor e o pânico mudou de lado, tomando os nervos das facções.

Um trabalho coordenado das polícias, bombeiros e guarda municipal agiu de forma incisiva, abafando a onda dos incêndios.

A prisão imediata de suspeitos e até de líderes do crime provocou um efeito contrário ao esperado pelo ordenamento de Pedrinhas.

Dessa vez, o crime perdeu.

E pode perder mais. O governo Flávio Dino já obteve sinal verde para que a Força Nacional desembarque no Maranhão para somar esforços junto ao aparato de Segurança local.

Será um reforço considerável. A tendência é de mais repressão e, quem sabe, recuo das facções criminosas.

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