Nesta quinta, às 20 horas, o escritor e editor Adalberto Franklin recebe o Prêmio Literário da Academia Imperatrizense de Letras (AIL).
A obra premiada – “Apontamentos e fontes para a história econômica de Imperatriz” – tem prefácio do economista Ladislau Dowbor.
Adalberto Franklin é o único a ganhar duas vezes o título da AIL, em 2006 e 2009. Autodidata, filho de tipógrafo, ele é uma das melhores cabeças do Maranhão.
NA TELA
O projeto Cinema no Teatro apresenta segunda-feira 4, às 19h, no Ferreira Gullar, o filme “Baile Perfumado”.
Referência no cinema nacional, tem direção de Paulo Caldas e Lírio Ferreira.
Jornalismo com artigos, reportagens, crônicas e notas sobre temas locais, nacionais e internacionais. Resenhas, dicas e outros toques...
quinta-feira, 30 de abril de 2009
MADEIRA VAI ACIONAR A JUSTIÇA, CASO ROSEANA BLOQUEIE CONVÊNIOS DE IMPERATRIZ
O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), pode ingressar na Justiça para assegurar os R$ 56,5 milhões em convênios firmados com ex-governador Jackson Lago (PDT) para obras de infra-estrutura, saúde e habitação na segunda maior cidade maranhense.
A hipótese de uma disputa judicial foi levantada ontem à tarde pelo prefeito, durante entrevista coletiva aos estudantes do curso de Jornalismo, no campus de Imperatriz.
Segundo Madeira, o ex-governador destinou a Imperatriz R$ 30 milhões para asfaltamento, R$ 6 milhões para habitação, R$ 19 milhões para a construção de um hospital e R$ 1,5 milhão ao mercado do peixe.
Sebastião Madeira relatou uma conversa por telefone com a governadora Roseana Sarney, na qual manifestou interesse em manter uma relação institucional com o Governo do Estado. Aproveitou o diálogo para solicitar o empenho do grupo Sarney no cumprimento dos convênios celebrados por Jackson Lago.
Na coletiva, ao ser questionado sobre um possível veto da governadora aos convênios, o prefeito reagiu: “vou procurar a Justiça.”
Madeira justificou os convênios após apresentar um panorama da situação financeira de Imperatriz. Apontou que Prefeitura gasta quase tudo que arrecada. Segundo o prefeito, há um equilíbrio entre receitas e despesas.
A saída para ativar obras e investimentos está nos programas do governo federal, emendas parlamentares, e, fundamentalmente, nos convênios assinados por Jackson Lago. O ex-governador é festejado em Imperatriz, onde obteve 78% dos votos no segundo turno de 2006.
A entrevista foi organizada pelo editor deste blogue, envolvendo alunos das disciplinas Redação Jornalística e Laboratório de Jornalismo Impresso, com o objetivo de produzir reportagem sobre os 100 dias da administração de Sebastião Madeira.
O entrevistado de hoje é o presidente do diretório municipal do PT de Imperatriz, professor Isnand Barros.
A hipótese de uma disputa judicial foi levantada ontem à tarde pelo prefeito, durante entrevista coletiva aos estudantes do curso de Jornalismo, no campus de Imperatriz.
Segundo Madeira, o ex-governador destinou a Imperatriz R$ 30 milhões para asfaltamento, R$ 6 milhões para habitação, R$ 19 milhões para a construção de um hospital e R$ 1,5 milhão ao mercado do peixe.
Sebastião Madeira relatou uma conversa por telefone com a governadora Roseana Sarney, na qual manifestou interesse em manter uma relação institucional com o Governo do Estado. Aproveitou o diálogo para solicitar o empenho do grupo Sarney no cumprimento dos convênios celebrados por Jackson Lago.
Na coletiva, ao ser questionado sobre um possível veto da governadora aos convênios, o prefeito reagiu: “vou procurar a Justiça.”
Madeira justificou os convênios após apresentar um panorama da situação financeira de Imperatriz. Apontou que Prefeitura gasta quase tudo que arrecada. Segundo o prefeito, há um equilíbrio entre receitas e despesas.
A saída para ativar obras e investimentos está nos programas do governo federal, emendas parlamentares, e, fundamentalmente, nos convênios assinados por Jackson Lago. O ex-governador é festejado em Imperatriz, onde obteve 78% dos votos no segundo turno de 2006.
A entrevista foi organizada pelo editor deste blogue, envolvendo alunos das disciplinas Redação Jornalística e Laboratório de Jornalismo Impresso, com o objetivo de produzir reportagem sobre os 100 dias da administração de Sebastião Madeira.
O entrevistado de hoje é o presidente do diretório municipal do PT de Imperatriz, professor Isnand Barros.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
ASSEMBLÉIA DO SINDSEP
A Secretaria Regional do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) em Imperatriz convoca todos os filiados ativos, aposentados e pensionistas dos órgãos federais para uma assembléia nesta quinta-feira (30), às 16h, no auditório da Funasa, no centro de Imperatriz.
Um dos objetivos da assembléia é a eleição de delegados ao 10º Congresso Estadual da CUT (Cecut), que será realizado no período de 4 a 6 de junho, em São Luís.
Um dos objetivos da assembléia é a eleição de delegados ao 10º Congresso Estadual da CUT (Cecut), que será realizado no período de 4 a 6 de junho, em São Luís.
CONFERÊNCIA ADIADA EM IMPERATRIZ
A Conferência de Comunicação da Região Tocantina, prevista para os dias 5 e 6 de maio, foi prorrogada. A nova data ainda será definida, mas a comissão organizadora do evento mantém as reuniões preparatórias todas as quartas-feiras, às 17h30, na sala dos professores da UFMA.
O adiamento ocorreu em virtude das novas definições na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que será realizada em Brasília, no início de dezembro.
As etapas municipais, regionais e estaduais serão organizadas em sintonia com os temas e o regimento interno da Confecom, cujo planejamento completo ainda não está definido.
Em todas as conferências o objetivo é debater e formular políticas públicas na área de Comunicação, envolvendo estudantes, professores, profissionais dos meios de comunicação, empresários e organizações da sociedade civil.
Audiência Pública
A comissão organizadora da Conferência de Comunicação da Região Tocantina solicitou hoje ao vereador Edmilson Sanches (PSDB) a convocação de uma audiência pública na Câmara de Imperatriz.
O pedido de audiência é alusivo ao Dia Mundial das Comunicações - 5 de maio. Um dos objetivos da comissão organizadora da Conferência Tocantina é estimular a participação dos vereadores nos debates e na formulação de políticas públicas municipais na área de Comunicação.
O adiamento ocorreu em virtude das novas definições na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que será realizada em Brasília, no início de dezembro.
As etapas municipais, regionais e estaduais serão organizadas em sintonia com os temas e o regimento interno da Confecom, cujo planejamento completo ainda não está definido.
Em todas as conferências o objetivo é debater e formular políticas públicas na área de Comunicação, envolvendo estudantes, professores, profissionais dos meios de comunicação, empresários e organizações da sociedade civil.
Audiência Pública
A comissão organizadora da Conferência de Comunicação da Região Tocantina solicitou hoje ao vereador Edmilson Sanches (PSDB) a convocação de uma audiência pública na Câmara de Imperatriz.
O pedido de audiência é alusivo ao Dia Mundial das Comunicações - 5 de maio. Um dos objetivos da comissão organizadora da Conferência Tocantina é estimular a participação dos vereadores nos debates e na formulação de políticas públicas municipais na área de Comunicação.
terça-feira, 28 de abril de 2009
PC do B NEGA ARTICULAÇÕES SOBRE A FILIAÇÃO DE JOSÉ REINALDO
O presidente do Comitê Municipal do PC do B de São Luís, Marcio Jerry, rebateu as supostas articulações visando à filiação do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) nas fileiras comunistas.
Este blogue reproduziu ontem notícia veiculada pelo jornalista Marco d’Eça, do site imirante, dando conta de um acordo para filiar José Reinaldo ao PC do B.
Nessa suposta engenharia – negada pelos comunistas – o deputado federal Flavio Dino seria candidato a governador e José Reinaldo a senador em 2010.
Para Marcio Jerry, tudo não passa de exercício de adivinhação. “José Reinaldo não manifestou intenção de ir para o PC do B. Isso não existe”, retrucou o principal assessor do deputado federal Flavio Dino.
Este blogue reproduziu ontem notícia veiculada pelo jornalista Marco d’Eça, do site imirante, dando conta de um acordo para filiar José Reinaldo ao PC do B.
Nessa suposta engenharia – negada pelos comunistas – o deputado federal Flavio Dino seria candidato a governador e José Reinaldo a senador em 2010.
Para Marcio Jerry, tudo não passa de exercício de adivinhação. “José Reinaldo não manifestou intenção de ir para o PC do B. Isso não existe”, retrucou o principal assessor do deputado federal Flavio Dino.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
JOSÉ REINALDO NO PC do B
O blogue do jornalista Marco d'Eça informa hoje que o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) estaria interessado em filiar-se ao PC do B. Diz d'Eça:
"O ex-governador José Reinaldo Tavares aguarda apenas a definição de uma “janela” que permita a saída de seus aliados do PSB para oficializar a sua troca de partido.
Como não tem mandato eleitoral, Tavares pode trocar de partido a qualquer momento, mas quer fazer isso levando todo o seu grupo para a nova legenda - o que inclui também o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares.
O caminho mais provável do ex-governador é o PCdoB, do deputado federal Flávio Dino. O próprio Marelo Tavares já manifestou simpatia pela legenda."
Os comunistas liderados pelo deputado federal Flavio Dino ainda não se manifestaram sobre o possível ingresso do novo filiado. Se entrar no PC do B, José Reinaldo pode ser um entrave na aliança do campo democrático para 2010.
domingo, 26 de abril de 2009
VELEJADOR RELATA EXPERIÊNCIA DE VOLTA AO MUNDO
por Letícia Cardoso
"Do mundo ao Maranhão" é o título da palestra que será ministrada pelo velejador português Genuíno Madruga, o primeiro a dar a segunda volta ao mundo sozinho em um veleiro.
A palestra, promovida pela Casa dos Açores do Maranhão e pelo Departamento de Turismo, da UFMA, é voltada para estudantes, professores, pesquisadores e interessados na temática açoriana e acontece no dia 29 (quarta), às 9h, no auditório do Bloco E, do Centro de Ciências Sociais, na UFMA, Campus do Bacanga.
Natural da ilha do Pico, nos Açores (Portugal), Genuíno Madruga tem como propósitos conhecer e pesquisar as culturas dos locais por onde passa, trocando conhecimentos e levando o nome dos Açores ao mundo.
Em cada porto, realiza palestras, visita locais de interesse histórico-cultural, e, constantemente, transmite as suas experiências para o seu país, através de um programa de rádio transmitido todos os sábados desde que saiu de Portugal, em agosto de 2007, e de sua página na Internet (http://www.genuinomadruga.com/).
Finalizando a sua jornada em São Luís, visa conhecer a cultura local e trocar experiências com a nossa gente, buscando também as marcas açorianas em nosso estado, já que esta região recebeu colonizadores açorianos no ciclo de povoamento do Brasil do início do século XVII.
"A maior prova de que os açorianos estiveram por aqui é a presença da Festa do Divino Espírito Santo no Maranhão. A manifestação é o principal expoente cultural de todas as ilhas dos Açores", analisa Genuíno Madruga.
"Do mundo ao Maranhão" é o título da palestra que será ministrada pelo velejador português Genuíno Madruga, o primeiro a dar a segunda volta ao mundo sozinho em um veleiro.
A palestra, promovida pela Casa dos Açores do Maranhão e pelo Departamento de Turismo, da UFMA, é voltada para estudantes, professores, pesquisadores e interessados na temática açoriana e acontece no dia 29 (quarta), às 9h, no auditório do Bloco E, do Centro de Ciências Sociais, na UFMA, Campus do Bacanga.
Natural da ilha do Pico, nos Açores (Portugal), Genuíno Madruga tem como propósitos conhecer e pesquisar as culturas dos locais por onde passa, trocando conhecimentos e levando o nome dos Açores ao mundo.
Em cada porto, realiza palestras, visita locais de interesse histórico-cultural, e, constantemente, transmite as suas experiências para o seu país, através de um programa de rádio transmitido todos os sábados desde que saiu de Portugal, em agosto de 2007, e de sua página na Internet (http://www.genuinomadruga.com/).
Finalizando a sua jornada em São Luís, visa conhecer a cultura local e trocar experiências com a nossa gente, buscando também as marcas açorianas em nosso estado, já que esta região recebeu colonizadores açorianos no ciclo de povoamento do Brasil do início do século XVII.
"A maior prova de que os açorianos estiveram por aqui é a presença da Festa do Divino Espírito Santo no Maranhão. A manifestação é o principal expoente cultural de todas as ilhas dos Açores", analisa Genuíno Madruga.
sábado, 25 de abril de 2009
SUSPENSÃO DE JOSÉ ANTONIO ABRE NOVO DEBATE NO PT
O blogue já manifestou, em duas postagens, posição contrária à participação do PT no governo Roseana Sarney. Defendemos uma terceira força política nucleada pelo PT e PC do B, com candidaturas a governador e senador em 2010.
Esse é um bom momento para exercitar o debate interno sobre o melhor caminho para o PT. Nesse cenário, o fato novo é a nomeação de José Antonio, filho da deputada Helena Barros Heluy (PT), como titular da Secretaria do Trabalho no governo Roseana Sarney.
José Heluy já havia sido criticado na campanha de 2006, quando declarou apoio à então candidata Roseana Sarney, no programa eleitoral. Ao ser nomeado para a equipe de Roseana, José Antonio teve sua filiação suspensa e vai enfrentar um processo de expulsão.
O pedido de expulsão é patrocinado pelas tendências petistas que fizeram parte do governo Jackson Lago (PDT), cujo protagonista foi o PSDB, ocupando cargos estratégicos na administração e na articulação política.
José Heluy seguiu orientação do presidente Lula, que mandou apoiar Roseana em 2006. Portanto, está alinhado à base nacional do PT e não descumpriu o programa do partido.
Se José Antonio for expulso do PT, o partido precisa analisar também o posicionamento das tendências petistas alinhadas ao PSDB no Maranhão.
Além de comandar o governo Jackson Lago, os tucanos tiveram apoio do governador nas eleições vitoriosas aos dois principais colégios eleitorais do Maranhão: São Luís e Imperatriz.
E mais: quase toda a banda tucana do PT manteve-se distante na campanha da chapa Unidade Popular à Prefeitura de São Luís, em 2008, formada por Flavio Dino (PC do B) e Rodrigo Comerciário (PT).
Venceu a eleição o tucano João Castelo, candidato do governador Lago. Esse é o campo político antagônico aos interesses do projeto nacional liderado por Lula, do qual fazem parte aqueles que pretendem expulsar José Antonio Heluy.
A ala lulista do PT maranhense ainda não se movimentou para pedir a expulsão dos petistas tucanos e atucanados. Caso o faça, vai haver fila nas sedes dos diretórios de todo o Maranhão, onde o PT vendeu a alma até ao DEMOcratas.
Esse é um bom momento para exercitar o debate interno sobre o melhor caminho para o PT. Nesse cenário, o fato novo é a nomeação de José Antonio, filho da deputada Helena Barros Heluy (PT), como titular da Secretaria do Trabalho no governo Roseana Sarney.
José Heluy já havia sido criticado na campanha de 2006, quando declarou apoio à então candidata Roseana Sarney, no programa eleitoral. Ao ser nomeado para a equipe de Roseana, José Antonio teve sua filiação suspensa e vai enfrentar um processo de expulsão.
O pedido de expulsão é patrocinado pelas tendências petistas que fizeram parte do governo Jackson Lago (PDT), cujo protagonista foi o PSDB, ocupando cargos estratégicos na administração e na articulação política.
José Heluy seguiu orientação do presidente Lula, que mandou apoiar Roseana em 2006. Portanto, está alinhado à base nacional do PT e não descumpriu o programa do partido.
Se José Antonio for expulso do PT, o partido precisa analisar também o posicionamento das tendências petistas alinhadas ao PSDB no Maranhão.
Além de comandar o governo Jackson Lago, os tucanos tiveram apoio do governador nas eleições vitoriosas aos dois principais colégios eleitorais do Maranhão: São Luís e Imperatriz.
E mais: quase toda a banda tucana do PT manteve-se distante na campanha da chapa Unidade Popular à Prefeitura de São Luís, em 2008, formada por Flavio Dino (PC do B) e Rodrigo Comerciário (PT).
Venceu a eleição o tucano João Castelo, candidato do governador Lago. Esse é o campo político antagônico aos interesses do projeto nacional liderado por Lula, do qual fazem parte aqueles que pretendem expulsar José Antonio Heluy.
A ala lulista do PT maranhense ainda não se movimentou para pedir a expulsão dos petistas tucanos e atucanados. Caso o faça, vai haver fila nas sedes dos diretórios de todo o Maranhão, onde o PT vendeu a alma até ao DEMOcratas.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
O PT DO MARANHÃO ALÉM DAS INTRIGAS
Marlon Botão
Neste momento conturbado da política maranhense, tenho uma preocupação que acredito ser a de todos os petistas, que têm a convicção de que ainda é possível construirmos uma sociedade diferente, com justiça social e igualdade de oportunidades para todos.
– O que fazer para que o nosso PT do Maranhão reencontre a sua identidade?
O meu questionamento visa contribuir para fomentar uma discussão entre nós petistas que recupere o que fomos de melhor, quando, apesar das diferenças de concepções, tínhamos os mesmos interesses, voltados para construção de uma sociedade fraterna, justa e igualitária.
Creio que precisamos discutir além do que é o óbvio hoje na realidade cruel do nosso partido. É fato que as oligarquias do Maranhão conseguiram envolver uma parcela significativa de lideranças e militantes petistas, fragilizando o alicerce de mudança que construímos com muita luta e dedicação, seja participando dos movimentos sociais, das lutas sindicais, como também elegendo parlamentares com a tarefa de representar, no poder institucional, a classe trabalhadora e os marginalizados pelo sistema capitalista.
O destoamento do PT do Maranhão também se notabiliza pelas disputas internas agressivas, que tem tido apenas uma serventia: a desmoralização do partido.
É duro dizer que parece que chegamos ao fundo do poço e há muitos de nós que não estão nem aí, porque os seus projetos pessoais vão muito bem. Eu me pergunto: até quando vai perdurar essa situação?
Lembrando o grande César Teixeira, digo: “Quem nos ajudará, a não ser a própria gente?”
Nós, que continuamos sonhando e defendendo a construção de uma sociedade diferente, justa e igualitária, podemos erguer a bandeira e formar a frente de batalha para que o PT do Maranhão reencontre a sua identidade e volte a brilhar construindo um projeto coletivo protagonizado pelos anseios da sociedade.
Neste caminho para reencontrarmos a nossa identidade, vejo que precisamos retomar a ousadia transformadora, principal marca do Partido dos Trabalhadores, e conclamar os setores progressistas e de esquerda para em 2010 formar a Terceira Força no Maranhão, defendendo o Projeto Nacional, com a candidatura da companheira Dilma Roussef à Presidência da República.
E aqui apresentar uma alternativa às candidaturas das oligarquias. No Maranhão temos nomes respeitáveis para a disputa do Governo do Estado, como os companheiros Chico Gonçalves, Bira do Pindaré, Flávio Dino (aliança com o PC do B), o professor José Costa (reitor do Instituto Federal do Maranhão) e outros, que também estão credenciados a comandar o exército da transformação.
Viva o Partido dos Trabalhadores!
Marlon Botão
Relações Públicas
Membro do Diretório Municipal de São Luís - PT
Neste momento conturbado da política maranhense, tenho uma preocupação que acredito ser a de todos os petistas, que têm a convicção de que ainda é possível construirmos uma sociedade diferente, com justiça social e igualdade de oportunidades para todos.
– O que fazer para que o nosso PT do Maranhão reencontre a sua identidade?
O meu questionamento visa contribuir para fomentar uma discussão entre nós petistas que recupere o que fomos de melhor, quando, apesar das diferenças de concepções, tínhamos os mesmos interesses, voltados para construção de uma sociedade fraterna, justa e igualitária.
Creio que precisamos discutir além do que é o óbvio hoje na realidade cruel do nosso partido. É fato que as oligarquias do Maranhão conseguiram envolver uma parcela significativa de lideranças e militantes petistas, fragilizando o alicerce de mudança que construímos com muita luta e dedicação, seja participando dos movimentos sociais, das lutas sindicais, como também elegendo parlamentares com a tarefa de representar, no poder institucional, a classe trabalhadora e os marginalizados pelo sistema capitalista.
O destoamento do PT do Maranhão também se notabiliza pelas disputas internas agressivas, que tem tido apenas uma serventia: a desmoralização do partido.
É duro dizer que parece que chegamos ao fundo do poço e há muitos de nós que não estão nem aí, porque os seus projetos pessoais vão muito bem. Eu me pergunto: até quando vai perdurar essa situação?
Lembrando o grande César Teixeira, digo: “Quem nos ajudará, a não ser a própria gente?”
Nós, que continuamos sonhando e defendendo a construção de uma sociedade diferente, justa e igualitária, podemos erguer a bandeira e formar a frente de batalha para que o PT do Maranhão reencontre a sua identidade e volte a brilhar construindo um projeto coletivo protagonizado pelos anseios da sociedade.
Neste caminho para reencontrarmos a nossa identidade, vejo que precisamos retomar a ousadia transformadora, principal marca do Partido dos Trabalhadores, e conclamar os setores progressistas e de esquerda para em 2010 formar a Terceira Força no Maranhão, defendendo o Projeto Nacional, com a candidatura da companheira Dilma Roussef à Presidência da República.
E aqui apresentar uma alternativa às candidaturas das oligarquias. No Maranhão temos nomes respeitáveis para a disputa do Governo do Estado, como os companheiros Chico Gonçalves, Bira do Pindaré, Flávio Dino (aliança com o PC do B), o professor José Costa (reitor do Instituto Federal do Maranhão) e outros, que também estão credenciados a comandar o exército da transformação.
Viva o Partido dos Trabalhadores!
Marlon Botão
Relações Públicas
Membro do Diretório Municipal de São Luís - PT
quinta-feira, 23 de abril de 2009
SEMINÁRIO DEBATE CINECLUBES
O seminário “Circuito em Construção para a Sustentabilidade Cineclubista” será realizado em São Luís, nos dias 29 e 30 de abril, das 14h às 19h, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (rua do Giz, Centro).
A idéia é reunir representantes das associações do gênero e demais interessados em cinema para discutir o fomento e a divulgação do audiovisual em circuitos alternativos, nos âmbitos estadual e nacional.
Na programação, estarão incluídas palestras, debates, grupos de trabalho, oficinas e exibições. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas no local do evento.
(release)
A idéia é reunir representantes das associações do gênero e demais interessados em cinema para discutir o fomento e a divulgação do audiovisual em circuitos alternativos, nos âmbitos estadual e nacional.
Na programação, estarão incluídas palestras, debates, grupos de trabalho, oficinas e exibições. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas no local do evento.
(release)
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ROSEANA DESARTICULA PÓLO DE ESQUERDA EM 2010
Ao convidar o PT e o PC do B para integrar sua equipe de governo, Roseana Sarney (PMDB) faz dois movimentos táticos para esvaziar uma eventual chapa reunindo petistas e comunistas em 2010.
Por um lado atrai o PT do Maranhão à sua base, alegando a necessária unidade do projeto nacional liderado pelo presidente Lula. Usa como tese a aliança entre PT e PMDB em torno da pré-candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República.
De outro, tenta cooptar novamente o PC do B, ex-integrante dos dois mandatos roseanistas e também do governo Jackson Lago (PDT). Os comunistas negaram até a existência do convite, em nota oficial, afirmando que não pretendem participar da administração Roseana.
Ao atrair o PT e o PC do B, o grupo Sarney visa maquear o velho governo com um cosmético progressista, agregando setores de esquerda para amenizar o perfil conservador do seu núcleo hegemônico.
Mas o objetivo maior é implodir a aliança dos comunistas e petistas iniciada em 2008, que quase levou à Prefeitura de São Luís a chapa Flavio Dino – Rodrigo Comerciário.
Vários setores dos dois partidos defendem a reedição da aliança em 2010, liderada por Flavio Dino e Bira do Pindaré.
Esta frente de esquerda deve agregar outros partidos, excluindo os tucanos e os atores políticos que cerrarem fileiras na candidatura presidencial de José Serra (PSDB).
Há, portanto, as condições objetivas de construir uma terceira força política no Maranhão, alternativa real aos esquemas Sarney e Jackson – ambos oligárquicos.
Se o PT do Maranhão ceder aos encantos de Roseana Sarney, está praticamente selado o acordo para alinhar as coligações nacional e estadual, quem sabe até com o PT local indicando o vice na candidatura à reeleição de Roseana em 2010.
Com esse posicionamento, o PT pode empurrar o PC do B para os braços de José Reinaldo Tavares (PSB), idealizador de uma outra frente, com o mesmo DNA do agrupamento que levou Jackson Lago ao Palácio dos Leões em 2010.
Nesse contexto, o Maranhão ficará novamente refém do maniqueísmo Sarney/anti-Sarney, com uma oposição conservadora, sem alternativa de poder protagonizada pela esquerda.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
PC do B NEGA PARTICIPAÇÃO NO GOVERNO ROSEANA
Através de nota assinada pelos comitês estadual e municipal, e pelo deputado federal Flavio Dino, o PC do B afirma que não vai participar do governo Roseana Sarney e sequer recebeu convites para dirigir o ITERMA e a CAEMA. Veja abaixo:
NOTA OFICIAL
A propósito de notícia veiculada na imprensa sobre a suposta participação do PC do B na equipe do Governo Roseana Sarney, encaminhamos a nossa manifestação oficial:
NOTA OFICIAL
A propósito de notícia veiculada na imprensa sobre a suposta participação do PC do B na equipe do Governo Roseana Sarney, encaminhamos a nossa manifestação oficial:
O PCdoB não recebeu convites para dirigir o ITERMA ou a CAEMA, nem fez reivindicações relativas a esses órgãos ou a qualquer outro da estrutura administrativa estadual;
O PCdoB não mantém qualquer negociação para compor a equipe de governo. Em sucessivas reuniões para analisar o novo quadro administrativo no Estado, nenhum integrante de nossas direções defendeu a participação no governo que ora se inicia;
Continuamos com a mesma avaliação que levou à tática eleitoral aplicada nas eleições municipais de 2008. Assim, trabalhamos todos os dias, com determinação e vigor, pela constituição de um campo político democrático, popular e progressista, que realmente renove a política maranhense e governe com competência e honestidade;
Prosseguiremos o nosso trabalho, dialogando e apresentando propostas aos Governos, aos Parlamentos e aos Movimentos Sociais, sempre procurando colaborar com a luta em favor de um Brasil desenvolvido e soberano e de um Maranhão à altura do que o nosso povo merece.
Atenciosamente,
Gerson Pinheiro - Presidente do Comitê Estadual
Márcio Jerry - Presidente do Comitê Municipal
Flávio Dino - deputado federal
Atenciosamente,
Gerson Pinheiro - Presidente do Comitê Estadual
Márcio Jerry - Presidente do Comitê Municipal
Flávio Dino - deputado federal
ATUALIZAÇÕES NO BLOGUE
Prezado(a) leitor(a),
Passei dois dias sem acesso à internet, em viagem, portanto impossibilitado de atualizar o blogue.
Já adicionei os comentários sobre a postagem “O PT no governo Roseana é um equívoco”.
Amanhã retomarei a atualização do blogue.
Atenciosamente,
Ed Wilson
Passei dois dias sem acesso à internet, em viagem, portanto impossibilitado de atualizar o blogue.
Já adicionei os comentários sobre a postagem “O PT no governo Roseana é um equívoco”.
Amanhã retomarei a atualização do blogue.
Atenciosamente,
Ed Wilson
sexta-feira, 17 de abril de 2009
O PT NO GOVERNO ROSEANA É UM EQUÍVOCO
Será um erro se o PT aceitar o convite de Roseana Sarney para formar a equipe de governo.
Segundo informou ontem à noite o blogue de Décio Sá, o nome de Washington Oliveira ou um integrante do seu grupo político – a Articulação – está indicado para a Secretaria de Agricultura, na área de Agricultura Familiar.
Em que pese a importância da aliança nacional do PT com o PMDB para o sucesso da candidatura de Dilma Roussef a presidente, em 2010, a participação do PT maranhense no governo do grupo Sarney será um retrocesso ideológico no campo das forças democráticas e populares.
A tarefa da esquerda maranhense, tenho dito neste blogue, deve ser a construção de uma terceira força política protagonizada, a princípio, pelo PT e PC do B, dialogando com outros partidos.
Esta aliança já foi testada e aprovada em 2008, com a candidatura Flavio Dino – Rodrigo Comerciário à Prefeitura de São Luís.
A esquerda precisa ousar e avançar em um projeto próprio. Não pode mais funcionar como apêndice das disputas intra-oligárquicas, ora aderindo ao grupo Lago ora ao grupo Sarney.
Segundo informou ontem à noite o blogue de Décio Sá, o nome de Washington Oliveira ou um integrante do seu grupo político – a Articulação – está indicado para a Secretaria de Agricultura, na área de Agricultura Familiar.
Em que pese a importância da aliança nacional do PT com o PMDB para o sucesso da candidatura de Dilma Roussef a presidente, em 2010, a participação do PT maranhense no governo do grupo Sarney será um retrocesso ideológico no campo das forças democráticas e populares.
A tarefa da esquerda maranhense, tenho dito neste blogue, deve ser a construção de uma terceira força política protagonizada, a princípio, pelo PT e PC do B, dialogando com outros partidos.
Esta aliança já foi testada e aprovada em 2008, com a candidatura Flavio Dino – Rodrigo Comerciário à Prefeitura de São Luís.
A esquerda precisa ousar e avançar em um projeto próprio. Não pode mais funcionar como apêndice das disputas intra-oligárquicas, ora aderindo ao grupo Lago ora ao grupo Sarney.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
ELITE MÉDICA CONTROLA A SAÚDE EM IMPERATRIZ
É consenso em Imperatriz, mesmo entre os correligionários do prefeito Sebastião Madeira (PSDB), que o atendimento médico-hospitalar está caótico na cidade.
Diariamente eclodem dezenas de denúncias sobre a falta de profissionais de saúde e material nos hospitais e nos postos públicos.
Também falta cordialidade dos funcionários da rede médico-hospitalar na recepção prévia aos pacientes. Já existe até uma frase-feita, dita pelos seguranças dos hospitais: “hoje não tem atendimento.”
Ex-presidente da Associação Médica de Imperatriz, Madeira foi eleito com o expressivo apoio da corporação de saúde.
Trata-se de uma elite profissional e financeira que controla os hospitais privados, laboratórios de média e alta complexidade e também a saúde pública. É uma casta com poder político e econômico.
Os colegas de profissão esperavam do prefeito um cenário favorável ao setor privado, mas Madeira, encurralado pela enorme demanda de atendimento em Imperatriz e da região tocantina, não teve como atender imediatamente aos interesses dos aliados.
Os madeiristas mais aguerridos interpretam que há um boicote dos médicos à gestão do prefeito, até que venha a flexibilidade nos negócios.
A mediação tende a ser feita pelo secretário de Saúde, Mamede Magalhães, que vem a ser sócio-proprietário do plano de saúde Unimed.
Para apimentar o conflito, o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, Hamilton Miranda (PSDB), abriu guerra contra os médicos do setor privado porque uma parente sua foi mal atendida em um hospital conveniado a plano de saúde.
Pós-graduado pela UFRJ, no Instituto de Urologia e Nefrologia, Madeira entende dos órgãos delicados no funcionamento do corpo humano.
Já a população de Imperatriz e região espera que ele seja ágil na solução do problema da saúde. Se trancar o rim, sabe o nefrólogo, é morte certa.
Diariamente eclodem dezenas de denúncias sobre a falta de profissionais de saúde e material nos hospitais e nos postos públicos.
Também falta cordialidade dos funcionários da rede médico-hospitalar na recepção prévia aos pacientes. Já existe até uma frase-feita, dita pelos seguranças dos hospitais: “hoje não tem atendimento.”
Ex-presidente da Associação Médica de Imperatriz, Madeira foi eleito com o expressivo apoio da corporação de saúde.
Trata-se de uma elite profissional e financeira que controla os hospitais privados, laboratórios de média e alta complexidade e também a saúde pública. É uma casta com poder político e econômico.
Os colegas de profissão esperavam do prefeito um cenário favorável ao setor privado, mas Madeira, encurralado pela enorme demanda de atendimento em Imperatriz e da região tocantina, não teve como atender imediatamente aos interesses dos aliados.
Os madeiristas mais aguerridos interpretam que há um boicote dos médicos à gestão do prefeito, até que venha a flexibilidade nos negócios.
A mediação tende a ser feita pelo secretário de Saúde, Mamede Magalhães, que vem a ser sócio-proprietário do plano de saúde Unimed.
Para apimentar o conflito, o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, Hamilton Miranda (PSDB), abriu guerra contra os médicos do setor privado porque uma parente sua foi mal atendida em um hospital conveniado a plano de saúde.
Pós-graduado pela UFRJ, no Instituto de Urologia e Nefrologia, Madeira entende dos órgãos delicados no funcionamento do corpo humano.
Já a população de Imperatriz e região espera que ele seja ágil na solução do problema da saúde. Se trancar o rim, sabe o nefrólogo, é morte certa.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
SEXTA NO NELSON
Depois dos temporais, bom mesmo é sacudir o corpo para espantar o mofo e a preguiça.
Nessa sexta, 17, o projeto Soul Rap & Tambores apresenta Chico Nô e forró Pé de Samba.
O convidado da noite é Gustavo Ramada.
Tudo isso na beira da praia, no Bar do Nelson, a partir das 22h, com ingresso a R$ 5,00.
Soul Rap @ Tambores é pilotado na discotecagem por Beto Ehongue e Nando Preto.
Nessa sexta, 17, o projeto Soul Rap & Tambores apresenta Chico Nô e forró Pé de Samba.
O convidado da noite é Gustavo Ramada.
Tudo isso na beira da praia, no Bar do Nelson, a partir das 22h, com ingresso a R$ 5,00.
Soul Rap @ Tambores é pilotado na discotecagem por Beto Ehongue e Nando Preto.
terça-feira, 14 de abril de 2009
ÁGUA DO CÉU, SECA NAS TORNEIRAS
Quanto mais chuva cai do céu, menos água jorra nas torneiras em dezenas de bairros de São Luís.
É assim no Apeadouro. Há mais de 40 anos o abastecimento d’água é precário. O ritmo “normal” é assim: um dia tem e três sem.
Quando a água chega, geralmente nas madrugadas, é tão fraca que não consegue abastecer as caixas de reserva nas lajes das casas.
Muitas famílias já apelam aos pratos descartáveis para acomodar as refeições, porque a água não dá sequer para lavar as louças.
Nesses dias de chuva tem festa nas biqueiras. Os baldes enfileirados armazenam o líquido precioso para muitas necessidades.
Mas as contas da Caema, ah, essas são tão fartas quanto as chuvas de março e abril.
É assim no Apeadouro. Há mais de 40 anos o abastecimento d’água é precário. O ritmo “normal” é assim: um dia tem e três sem.
Quando a água chega, geralmente nas madrugadas, é tão fraca que não consegue abastecer as caixas de reserva nas lajes das casas.
Muitas famílias já apelam aos pratos descartáveis para acomodar as refeições, porque a água não dá sequer para lavar as louças.
Nesses dias de chuva tem festa nas biqueiras. Os baldes enfileirados armazenam o líquido precioso para muitas necessidades.
Mas as contas da Caema, ah, essas são tão fartas quanto as chuvas de março e abril.
sábado, 11 de abril de 2009
CARNAÚBA NO QUINTAL DE CASTELO
Agressivas e exóticas, as carnaúbas encanteiradas nas avenidas de São Luís são a cara do prefeito João Castelo (PSDB). Trata-se de um paisagismo fora do tempo e estranho às marcas simbólicas de São Luís.
Coqueiros, ariris ou palmeiras de babaçu – estas últimas sacrificadas ao arrepio da legislação estadual, para atender a interesses imobiliários – caberiam melhor nas avenidas da cidade.
Apesar de o Maranhão ter uma parte do seu território no semi-árido, onde a carnaubeira predomina, este tipo de árvore é estranho ao paisagismo de uma cidade litorânea como São Luís.
A carnaúba tem muitas utilidades, medicinais inclusive, mas fica estranha, ridícula até, em um projeto de paisagismo para os ludovicences.
Ficaria bem se fosse plantada em larga escala na região do semi-arido maranhense, em um projeto de beneficiamento que gerasse emprego e renda à população pobre.
Aqui na ilha, com esse carnaubal exdrúxulo, Castelo só piora a poluição visual da cidade. Já dominada pelos incontáveis esgotos e buracos.
Desse jeito, São Luís agora vai... ficar mais feia.
Coqueiros, ariris ou palmeiras de babaçu – estas últimas sacrificadas ao arrepio da legislação estadual, para atender a interesses imobiliários – caberiam melhor nas avenidas da cidade.
Apesar de o Maranhão ter uma parte do seu território no semi-árido, onde a carnaubeira predomina, este tipo de árvore é estranho ao paisagismo de uma cidade litorânea como São Luís.
A carnaúba tem muitas utilidades, medicinais inclusive, mas fica estranha, ridícula até, em um projeto de paisagismo para os ludovicences.
Ficaria bem se fosse plantada em larga escala na região do semi-arido maranhense, em um projeto de beneficiamento que gerasse emprego e renda à população pobre.
Aqui na ilha, com esse carnaubal exdrúxulo, Castelo só piora a poluição visual da cidade. Já dominada pelos incontáveis esgotos e buracos.
Desse jeito, São Luís agora vai... ficar mais feia.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
DICA PRA SEXTA NO NELSON
Quem agita a sexta-feira santa no Bar do Nelson, na avenida Litorânea, é o projeto Soul Rap & Tambores.
Desta vez o som rola com Chico Nô e o forró Pé de Samba. Tem ainda a canja de Gustavo Ramada.
O show tem a discotecagem de Preto Nando e Beto Ehongue, da banda Nego Kaapor.
A festa começa às 22h, com entrada a R$ 5,00.
Desta vez o som rola com Chico Nô e o forró Pé de Samba. Tem ainda a canja de Gustavo Ramada.
O show tem a discotecagem de Preto Nando e Beto Ehongue, da banda Nego Kaapor.
A festa começa às 22h, com entrada a R$ 5,00.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
FOLHA ATACA DILMA E RESTRINGE ESCLARECIMENTO DE FONTE (PARTE III)
A CARTA DO EX-GUERRILHEIRO ANTONIO ESPINOSA, PUBLICADA HOJE 8, NO PAINEL DO LEITOR, DA FOLHA DE SÃO PAULO.
NA SEQUÊNCIA, A TRÉPLICA DA JORNALISTA FERNANDA ODILLA.
Dilma
"Em respeito à inteligência dos leitores, e para amenizar os danos à imagem e à honra da ministra Dilma Rousseff, aceitei a proposta do editor deste "Painel do Leitor" para escrever uma nova carta, num espaço exíguo, mas sob o compromisso de publicação na íntegra.
Segundo seu editor, o "Painel do Leitor" só publica cartas inéditas, e a que enviei, ainda no domingo, mas não publicada na edição de segunda-feira, como seria de esperar de um jornal sério, já repercutiu reproduzida em outros veículos de imprensa, cuja leitura recomendo.
Para os leitores que tiverem interesse, dou três endereços: www.paulohenriqueamorim.com.br, http://colunistas.ig.com.br/luisnassif e www.zedirceu.com.br.
Sob o título geral "Grupo de Dilma planejou sequestro de Delfim Netto" (Brasil, 5/4), a Folha utilizou-se de uma entrevista por telefone a uma jovem repórter. Lamento que o maior jornal brasileiro use a fonoportagem, o lamentável e preguiçoso vício da "investigação" por telefone.
Segundo os editores, o sequestro de Delfim Netto em 1969 "chegou a ter data e local definidos". A que hora e em que local, então, ocorreria? A Folha não informa. O mais grave: acusa a ministra pela ação, lançando uma sórdida anticampanha contra a sua virtual candidatura a presidente.
É possível que Dilma, pelas suas tarefas na organização, sequer tenha sido informada sobre o levantamento realizado.
Entretanto, a edição oportunista transformou um não fato do passado (o sequestro que não houve) num factoide do presente (o início de uma sórdida campanha), que vai desacreditar ainda mais o jornal da "ditabranda".
Esclareço que Dilma pertencia, sim, à VAR-Palmares, e era uma militante séria, corajosa e humana, mas que era uma militante somente com ação política, ou seja, sem envolvimento em empreendimentos armados.
E digo isso com a autoridade de quem era o responsável pelo setor militar da organização, assumindo a responsabilidade política e moral pelas iniciativas da VAR-Palmares.
Por isso, desafio a Folha a esclarecer todos os pontos nebulosos da reportagem de domingo e a publicar a íntegra da entrevista, de mais de três horas, para que os leitores a comparem com a imundície publicada, que constitui um dos momentos mais tristes da liberdade de imprensa e uma vergonha para a imprensa brasileira."
ANTONIO ROBERTO ESPINOSA, jornalista, doutorando em ciência política pela USP (São Paulo, SP)
RESPOSTA DA JORNALISTA FERNANDA ODILLA
A reportagem não afirmou que Dilma Rousseff planejou o sequestro de Delfim Netto.
Trouxe, sim, declarações do ex-dirigente da VAR-Palmares, que, pela primeira vez, assumiu que o plano existia e que ele foi seu coordenador.
À Folha, Espinosa disse que, no final de 1969, todas as tarefas (as "políticas" e o "foco guerrilheiro") da VAR "eram do comando nacional", citou três vezes Dilma Rousseff como um dos cinco integrantes desse colegiado e, indagado pela Folha em diferentes momentos, afirmou que "os cinco sabiam" do plano de sequestro e que "não houve nenhum veto" deles à ideia.
Todas as suas declarações estão gravadas. Na entrevista, Espinosa informou que o sequestro ocorreria num sítio no interior de São Paulo em dezembro de 1969 -informação que reiterou, com mais detalhes, em posterior troca de e-mails com esta repórter.
Jornalista Fernanda Odilla
Folha de São Paulo
Nota da Redação - A primeira carta do missivista chegou à Redação às 21h58 do domingo; o "Painel do Leitor" fecha às 20h.
NA SEQUÊNCIA, A TRÉPLICA DA JORNALISTA FERNANDA ODILLA.
Dilma
"Em respeito à inteligência dos leitores, e para amenizar os danos à imagem e à honra da ministra Dilma Rousseff, aceitei a proposta do editor deste "Painel do Leitor" para escrever uma nova carta, num espaço exíguo, mas sob o compromisso de publicação na íntegra.
Segundo seu editor, o "Painel do Leitor" só publica cartas inéditas, e a que enviei, ainda no domingo, mas não publicada na edição de segunda-feira, como seria de esperar de um jornal sério, já repercutiu reproduzida em outros veículos de imprensa, cuja leitura recomendo.
Para os leitores que tiverem interesse, dou três endereços: www.paulohenriqueamorim.com.br, http://colunistas.ig.com.br/luisnassif e www.zedirceu.com.br.
Sob o título geral "Grupo de Dilma planejou sequestro de Delfim Netto" (Brasil, 5/4), a Folha utilizou-se de uma entrevista por telefone a uma jovem repórter. Lamento que o maior jornal brasileiro use a fonoportagem, o lamentável e preguiçoso vício da "investigação" por telefone.
Segundo os editores, o sequestro de Delfim Netto em 1969 "chegou a ter data e local definidos". A que hora e em que local, então, ocorreria? A Folha não informa. O mais grave: acusa a ministra pela ação, lançando uma sórdida anticampanha contra a sua virtual candidatura a presidente.
É possível que Dilma, pelas suas tarefas na organização, sequer tenha sido informada sobre o levantamento realizado.
Entretanto, a edição oportunista transformou um não fato do passado (o sequestro que não houve) num factoide do presente (o início de uma sórdida campanha), que vai desacreditar ainda mais o jornal da "ditabranda".
Esclareço que Dilma pertencia, sim, à VAR-Palmares, e era uma militante séria, corajosa e humana, mas que era uma militante somente com ação política, ou seja, sem envolvimento em empreendimentos armados.
E digo isso com a autoridade de quem era o responsável pelo setor militar da organização, assumindo a responsabilidade política e moral pelas iniciativas da VAR-Palmares.
Por isso, desafio a Folha a esclarecer todos os pontos nebulosos da reportagem de domingo e a publicar a íntegra da entrevista, de mais de três horas, para que os leitores a comparem com a imundície publicada, que constitui um dos momentos mais tristes da liberdade de imprensa e uma vergonha para a imprensa brasileira."
ANTONIO ROBERTO ESPINOSA, jornalista, doutorando em ciência política pela USP (São Paulo, SP)
RESPOSTA DA JORNALISTA FERNANDA ODILLA
A reportagem não afirmou que Dilma Rousseff planejou o sequestro de Delfim Netto.
Trouxe, sim, declarações do ex-dirigente da VAR-Palmares, que, pela primeira vez, assumiu que o plano existia e que ele foi seu coordenador.
À Folha, Espinosa disse que, no final de 1969, todas as tarefas (as "políticas" e o "foco guerrilheiro") da VAR "eram do comando nacional", citou três vezes Dilma Rousseff como um dos cinco integrantes desse colegiado e, indagado pela Folha em diferentes momentos, afirmou que "os cinco sabiam" do plano de sequestro e que "não houve nenhum veto" deles à ideia.
Todas as suas declarações estão gravadas. Na entrevista, Espinosa informou que o sequestro ocorreria num sítio no interior de São Paulo em dezembro de 1969 -informação que reiterou, com mais detalhes, em posterior troca de e-mails com esta repórter.
Jornalista Fernanda Odilla
Folha de São Paulo
Nota da Redação - A primeira carta do missivista chegou à Redação às 21h58 do domingo; o "Painel do Leitor" fecha às 20h.
FOLHA ATACA DILMA E RESTRINGE ESCLARECIMENTO DE FONTE (PARTE II)
Para entender a conexão dos textos, leia a reportagem da Folha de São Paulo de domingo 5, clicando no link http://www1.folha.uol.com.br/fsp/inde05042009.shl
(só para assinantes do uol)
Abaixo, a primeira carta de Antonio Espinosa, que a Folha não publicou:
(só para assinantes do uol)
Abaixo, a primeira carta de Antonio Espinosa, que a Folha não publicou:
Por Antonio Roberto Espinosa (para a coluna Painel do Leitor)
Chocado com a matéria publicada na edição de hoje (domingo, 5), páginas A8 a A10 deste jornal, a partir da chamada de capa “Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Neto”, e da repercussão da mesma nos blogs de vários de seus articulistas e no jornal.
Agora, do mesmo grupo, solicito a publicação desta carta na íntegra, sem edições ou cortes, na edição de amanhã, segunda-feira, 6 de abril, no “Painel do Leitor” (ou em espaço equivalente e com chamada de capa), para o restabelecimento da verdade, e sem prejuízo de outras medidas que vier a tomar.
Esclareço preliminarmente que:
1) Não conheço pessoalmente a repórter Fernanda Odilla, pois fui entrevistado por ela somente por telefone. A propósito, estranho que um jornal do porte da Folha publique matérias dessa relevância com base somente em “investigações” telefônicas;
2) Nossa primeira conversa durou cerca de 3 horas e espero que tenha sido gravada. Desafio o jornal a publicar a entrevista na íntegra, para que o leitor a compare com o conteúdo da matéria editada. Esclareço que concedi a entrevista porque defendo a transparência e a clareza histórica, inclusive com a abertura dos arquivos da ditadura. Já concedi dezenas de entrevistas semelhantes a historiadores, jornalistas, estudantes e simples curiosos, e estou sempre disponível a todos os interessados;
3) Quem informou à Folha que o Superior Tribunal Militar (STM) guarda um precioso arquivo dos tempos da ditadura fui eu. A repórter, porém, não conseguiu acessar o arquivo, recorrendo novamente a mim, para que lhe fornecesse autorização pessoal por escrito, para investigar fatos relativos à minha participação na luta armada, não da ministra Dilma Rousseff.
Posteriormente, por e-mail, fui novamente procurado pela repórter, que me enviou o croquis do trajeto para o sítio Gramadão, em Jundiaí, supostamente apreendido no aparelho em que eu residia, no bairro do Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro.
Ela indagou se eu reconhecia o desenho como parte do levantamento para o seqüestro do então ministro da Fazenda Delfim Neto. Na oportunidade disse-lhe que era a primeira vez que via o croquis e, como jornalista que também sou, lhe sugeri que mostrasse o desenho ao próprio Delfim (co-signatário do Ato Institucional número 5, principal quadro civil do governo ditato rial e cúmplice das ilegalidades, assassinatos e torturas).
Afirmo publicamente que os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra).
A direção do jornal (ou a sua repórter, pouco importa) tomou como provas conclusivas somente o suposto croquis e a distorção grosseria de uma longa entrevista que concedi sobre a história da VAR-Palmares.
Ou seja, praticou o pior tipo de jornalismo sensacionalista, algo que envergonha a profissão que também exerço há mais de 35 anos, entre os quais por dois meses na Última Hora, sob a direção de Samuel Wayner (demitido que fui pela intolerância do falecido Octávio Frias a pessoas com um passado político de lutas democráticas).
A respeito da natureza tendenciosa da edição da referida matéria faço questão de esclarecer:
1) A VAR-Palmares não era o “grupo da Dilma”, mas uma organização política de resistência à infame ditadura que se alastrava sobre nosso país, que só era branda para os que se beneficiavam dela.
Em virtude de sua defesa da democracia, da igualdade social e do socialismo, teve dezenas de seus militantes covardemente assassinados nos porões do regime, como Chael Charles Shreier, Yara Iavelberg, Carlos Roberto Zanirato, João Domingues da Silva, Fernando Ruivo e Carlos Alberto Soares de Freitas.
O mais importante, hoje, não é saber se a estratégia e as táticas da organização estavam corretas ou não, mas que ela integrava a ampla resistência contra um regime ilegítimo, instaurado pela força bruta de um golpe militar;
2) Dilma Rousseff era militante da VAR-Palmares, sim, como é de conhecimento público, mas sempre teve uma militância somente política, ou seja, jamais participou de ações ou do planejamento de ações militares.
O responsável nacional pelo setor militar da organização naquele período era eu, Antonio Roberto Espinosa. E assumo a responsabilidade moral e política por nossas iniciativas, denunciando como sórdidas as insinuações contra Dilma;
3) Dilma sequer teria como conhecer a idéia da ação, a menos que fosse informada por mim, o que, se ocorreu, foi para o conjunto do Comando Nacional e em termos rápidos e vagos.
Isto porque a VAR-Palmares era uma organização clandestina e se preocupava com a segurança de seus quadros e planos, sem contar que “informação política” é algo completamente distinto de “informação factual”.
Jamais eu diria a qualquer pessoa, mesmo do comando nacional, algo tão ingênuo, inútil e contraproducente como “vamos seqüestrar o Delfim, você concorda?”.
O que disse à repórter é que informei politicamente ao nacional, que ficava no Rio de Janeiro, que o Regional de São Paulo estava fazendo um levantamento de um quadro importante do governo, talvez para seqüestro e resgate de companheiros então em precárias condições de saúde e em risco de morte pelas torturas sofridas.
A esse propósito, convém lembrar que o próprio companheiro Carlos Marighela, comandante na cional da ALN, não ficou sabendo do seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick.
Por que, então, a Dilma deveria ser informada da ação contra o Delfim? É perfeitamente compreensível que ela não tivesse essa informação e totalmente crível que o próprio Carlos Araújo, seu então companheiro, diga hoje não se lembrar de nada;
4) A Folha, que errou a grafia de meu nome e uma de minhas ocupações atuais (não sou “doutorando em Relações Internacionais”, mas em Ciência Política), também informou na capa que havia um plano detalhado e que “a ação chegou a ter data e local definidos”.
Se foi assim, qual era o local definido, o dia e a hora? Desafio que os editores mostrem a gravação em que eu teria informado isso à repórter;
5) Uma coisa elementar para quem viveu a época: qualquer plano de ação envolvia aspectos técnicos (ou seja, mais de caráter militar) e políticos.
O levantamento (que é efetivamente o que estava sendo feito, não nego) seria apenas o começo do começo. Essa parte poderia ficar pronta em mais duas ou três semanas.
Reiterando: o Comando Regional de São Paulo ainda não sabia com certeza sequer a freqüência e regularidade das visitas de Delfim a seu amigo no sítio.
Depois disso seria preciso fazer o plano militar, ou seja, como a ação poderia ocorrer tecnicamente: planejamento logístico, armas, locais de esconderijo etc.
Somente após o plano militar seria elaborado o plano político, a parte mais complicada e delicada de uma operação dessa natureza, que envolveria a estratégia de negociações, a definição das exigências para troca, a lista de companheiros a serem libertados, o manifesto ou declaração pública à nação etc.
O comando nacional só participaria do planejamento, portanto, mais tarde, na sua fase política. Até pode ser que, no momento oportuno, viesse a delegar essa função a seus quadros mais experientes, possivelmente eu, o Carlos Araújo ou o Carlos Alberto, dificilmente a Dilma ou Mariano José da Silva, o Loiola, que haviam acabado de ser eleitos para a direção; no caso dela, sequer tinha vivência militar;
6) Chocou-me, portanto, a seleção arbitrária e edição de má-fé da entrevista, pois, em alguns dias e sem recursos sequer para uma entrevista pessoal - apelando para telefonemas e e-mails, e dependendo das orientações de um jornalista mais experiente, no caso o próprio entrevistado -, a repórter chegou a conclusões mais peremptórias do que a própria polícia da ditadura, amparada em torturas e num absurdo poder discricionário.
Prova disso é que nenhum de nós foi incriminado por isso na época pelos oficiais militares e delegados dos famigerados Doi-Codi e Deops e eu não fui denunciado por qualquer um dos três promotores militares das auditorias onde respondi a processos, a Primeira e a Segunda auditorias de Guerra, de São Paulo, e a Segunda Auditoria da Marinha, do Rio de Janeiro.
Osasco, 5 de abril de 2009
Chocado com a matéria publicada na edição de hoje (domingo, 5), páginas A8 a A10 deste jornal, a partir da chamada de capa “Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Neto”, e da repercussão da mesma nos blogs de vários de seus articulistas e no jornal.
Agora, do mesmo grupo, solicito a publicação desta carta na íntegra, sem edições ou cortes, na edição de amanhã, segunda-feira, 6 de abril, no “Painel do Leitor” (ou em espaço equivalente e com chamada de capa), para o restabelecimento da verdade, e sem prejuízo de outras medidas que vier a tomar.
Esclareço preliminarmente que:
1) Não conheço pessoalmente a repórter Fernanda Odilla, pois fui entrevistado por ela somente por telefone. A propósito, estranho que um jornal do porte da Folha publique matérias dessa relevância com base somente em “investigações” telefônicas;
2) Nossa primeira conversa durou cerca de 3 horas e espero que tenha sido gravada. Desafio o jornal a publicar a entrevista na íntegra, para que o leitor a compare com o conteúdo da matéria editada. Esclareço que concedi a entrevista porque defendo a transparência e a clareza histórica, inclusive com a abertura dos arquivos da ditadura. Já concedi dezenas de entrevistas semelhantes a historiadores, jornalistas, estudantes e simples curiosos, e estou sempre disponível a todos os interessados;
3) Quem informou à Folha que o Superior Tribunal Militar (STM) guarda um precioso arquivo dos tempos da ditadura fui eu. A repórter, porém, não conseguiu acessar o arquivo, recorrendo novamente a mim, para que lhe fornecesse autorização pessoal por escrito, para investigar fatos relativos à minha participação na luta armada, não da ministra Dilma Rousseff.
Posteriormente, por e-mail, fui novamente procurado pela repórter, que me enviou o croquis do trajeto para o sítio Gramadão, em Jundiaí, supostamente apreendido no aparelho em que eu residia, no bairro do Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro.
Ela indagou se eu reconhecia o desenho como parte do levantamento para o seqüestro do então ministro da Fazenda Delfim Neto. Na oportunidade disse-lhe que era a primeira vez que via o croquis e, como jornalista que também sou, lhe sugeri que mostrasse o desenho ao próprio Delfim (co-signatário do Ato Institucional número 5, principal quadro civil do governo ditato rial e cúmplice das ilegalidades, assassinatos e torturas).
Afirmo publicamente que os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra).
A direção do jornal (ou a sua repórter, pouco importa) tomou como provas conclusivas somente o suposto croquis e a distorção grosseria de uma longa entrevista que concedi sobre a história da VAR-Palmares.
Ou seja, praticou o pior tipo de jornalismo sensacionalista, algo que envergonha a profissão que também exerço há mais de 35 anos, entre os quais por dois meses na Última Hora, sob a direção de Samuel Wayner (demitido que fui pela intolerância do falecido Octávio Frias a pessoas com um passado político de lutas democráticas).
A respeito da natureza tendenciosa da edição da referida matéria faço questão de esclarecer:
1) A VAR-Palmares não era o “grupo da Dilma”, mas uma organização política de resistência à infame ditadura que se alastrava sobre nosso país, que só era branda para os que se beneficiavam dela.
Em virtude de sua defesa da democracia, da igualdade social e do socialismo, teve dezenas de seus militantes covardemente assassinados nos porões do regime, como Chael Charles Shreier, Yara Iavelberg, Carlos Roberto Zanirato, João Domingues da Silva, Fernando Ruivo e Carlos Alberto Soares de Freitas.
O mais importante, hoje, não é saber se a estratégia e as táticas da organização estavam corretas ou não, mas que ela integrava a ampla resistência contra um regime ilegítimo, instaurado pela força bruta de um golpe militar;
2) Dilma Rousseff era militante da VAR-Palmares, sim, como é de conhecimento público, mas sempre teve uma militância somente política, ou seja, jamais participou de ações ou do planejamento de ações militares.
O responsável nacional pelo setor militar da organização naquele período era eu, Antonio Roberto Espinosa. E assumo a responsabilidade moral e política por nossas iniciativas, denunciando como sórdidas as insinuações contra Dilma;
3) Dilma sequer teria como conhecer a idéia da ação, a menos que fosse informada por mim, o que, se ocorreu, foi para o conjunto do Comando Nacional e em termos rápidos e vagos.
Isto porque a VAR-Palmares era uma organização clandestina e se preocupava com a segurança de seus quadros e planos, sem contar que “informação política” é algo completamente distinto de “informação factual”.
Jamais eu diria a qualquer pessoa, mesmo do comando nacional, algo tão ingênuo, inútil e contraproducente como “vamos seqüestrar o Delfim, você concorda?”.
O que disse à repórter é que informei politicamente ao nacional, que ficava no Rio de Janeiro, que o Regional de São Paulo estava fazendo um levantamento de um quadro importante do governo, talvez para seqüestro e resgate de companheiros então em precárias condições de saúde e em risco de morte pelas torturas sofridas.
A esse propósito, convém lembrar que o próprio companheiro Carlos Marighela, comandante na cional da ALN, não ficou sabendo do seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick.
Por que, então, a Dilma deveria ser informada da ação contra o Delfim? É perfeitamente compreensível que ela não tivesse essa informação e totalmente crível que o próprio Carlos Araújo, seu então companheiro, diga hoje não se lembrar de nada;
4) A Folha, que errou a grafia de meu nome e uma de minhas ocupações atuais (não sou “doutorando em Relações Internacionais”, mas em Ciência Política), também informou na capa que havia um plano detalhado e que “a ação chegou a ter data e local definidos”.
Se foi assim, qual era o local definido, o dia e a hora? Desafio que os editores mostrem a gravação em que eu teria informado isso à repórter;
5) Uma coisa elementar para quem viveu a época: qualquer plano de ação envolvia aspectos técnicos (ou seja, mais de caráter militar) e políticos.
O levantamento (que é efetivamente o que estava sendo feito, não nego) seria apenas o começo do começo. Essa parte poderia ficar pronta em mais duas ou três semanas.
Reiterando: o Comando Regional de São Paulo ainda não sabia com certeza sequer a freqüência e regularidade das visitas de Delfim a seu amigo no sítio.
Depois disso seria preciso fazer o plano militar, ou seja, como a ação poderia ocorrer tecnicamente: planejamento logístico, armas, locais de esconderijo etc.
Somente após o plano militar seria elaborado o plano político, a parte mais complicada e delicada de uma operação dessa natureza, que envolveria a estratégia de negociações, a definição das exigências para troca, a lista de companheiros a serem libertados, o manifesto ou declaração pública à nação etc.
O comando nacional só participaria do planejamento, portanto, mais tarde, na sua fase política. Até pode ser que, no momento oportuno, viesse a delegar essa função a seus quadros mais experientes, possivelmente eu, o Carlos Araújo ou o Carlos Alberto, dificilmente a Dilma ou Mariano José da Silva, o Loiola, que haviam acabado de ser eleitos para a direção; no caso dela, sequer tinha vivência militar;
6) Chocou-me, portanto, a seleção arbitrária e edição de má-fé da entrevista, pois, em alguns dias e sem recursos sequer para uma entrevista pessoal - apelando para telefonemas e e-mails, e dependendo das orientações de um jornalista mais experiente, no caso o próprio entrevistado -, a repórter chegou a conclusões mais peremptórias do que a própria polícia da ditadura, amparada em torturas e num absurdo poder discricionário.
Prova disso é que nenhum de nós foi incriminado por isso na época pelos oficiais militares e delegados dos famigerados Doi-Codi e Deops e eu não fui denunciado por qualquer um dos três promotores militares das auditorias onde respondi a processos, a Primeira e a Segunda auditorias de Guerra, de São Paulo, e a Segunda Auditoria da Marinha, do Rio de Janeiro.
Osasco, 5 de abril de 2009
Antonio Roberto Espinosa
Jornalista, professor de Política Internacional, doutorando em Ciência Política pela USP, autor de Abraços que sufocam - E outros ensaios sobre a liberdade e editor da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe.
FOLHA ATACA DILMA E RESTRINGE ESCLARECIMENTO DE FONTE (PARTE I)
Jornal publica somente hoje a carta reduzida do ex-guerrilheiro Antonio Espinosa
Depois da “ditabranda”, expressão cunhada pela Folha de São Paulo para caricaturar as torturas no regime militar, o jornal da família Frias prossegue no agendamento de temas dos anos 1960 e 70, sempre com um viés depreciativo da esquerda brasileira.
Domingo 5, uma das principais reportagens da Folha enfocou um suposto seqüestro do então ministro da Fazenda na Ditadura Militar, Delfim Neto, do qual a militante da VAR-Palmares, Dilma Roussef, teria conhecimento.
Para elaborar a matéria, a jornalista Fernanda Odilla ouviu o também jornalista e doutorando em Ciência Política Antonio Roberto Espinosa, à época responsável pelo setor militar da VAR-Palmares.
Odilla entrevistou Espinosa durante três horas, por telefone, e construiu o texto colocando a hoje ministra na condição de expoente no planejamento do suposto seqüestro.
Dilma, também na interpretação da repórter, seria a coordenadora do dinheiro arrecadado pela VAR-Palmares nas operações de seqüestro e assalto.
A manchete resultou assim: "Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim".
Espinosa reagiu irado, em carta de duas laudas à Folha, mas o jornal não publicou os esclarecimentos nem segunda 6 nem terça 7.
Somente hoje 8 o jornal divulgou uma carta reduzida no Painel do Leitor, contendo as informações de Antonio Espinosa sobre o caso (veja as cartas nas próximas postagens).
A principal página domingueira da Folha trouxe ainda uma entrevista com a ministra Dilma Roussef, com perguntas que ironizam temas delicados na Ditadura Militar, como a tortura.
“Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado”, rebateu Dilma na entrevista.
“Os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra)”, criticou Espinosa.
VEJA NAS PRÓXIMAS POSTAGENS:
1) O LINQUE PARA A REPORTAGEM DA FOLHA DE DOMINGO 5;
2) A PRIMEIRA CARTA DE ANTÔNIO ESPINOSA, QUE A FOLHA NÃO PUBLICOU;
3) A SEGUNDA CARTA DE ESPINOSA, DIVULGADA HOJE NO PAINEL DO LEITOR;
4) A TRÉPLICA DA REPÓRTER FERNANDA ODILLA.
Depois da “ditabranda”, expressão cunhada pela Folha de São Paulo para caricaturar as torturas no regime militar, o jornal da família Frias prossegue no agendamento de temas dos anos 1960 e 70, sempre com um viés depreciativo da esquerda brasileira.
Domingo 5, uma das principais reportagens da Folha enfocou um suposto seqüestro do então ministro da Fazenda na Ditadura Militar, Delfim Neto, do qual a militante da VAR-Palmares, Dilma Roussef, teria conhecimento.
Para elaborar a matéria, a jornalista Fernanda Odilla ouviu o também jornalista e doutorando em Ciência Política Antonio Roberto Espinosa, à época responsável pelo setor militar da VAR-Palmares.
Odilla entrevistou Espinosa durante três horas, por telefone, e construiu o texto colocando a hoje ministra na condição de expoente no planejamento do suposto seqüestro.
Dilma, também na interpretação da repórter, seria a coordenadora do dinheiro arrecadado pela VAR-Palmares nas operações de seqüestro e assalto.
A manchete resultou assim: "Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim".
Espinosa reagiu irado, em carta de duas laudas à Folha, mas o jornal não publicou os esclarecimentos nem segunda 6 nem terça 7.
Somente hoje 8 o jornal divulgou uma carta reduzida no Painel do Leitor, contendo as informações de Antonio Espinosa sobre o caso (veja as cartas nas próximas postagens).
A principal página domingueira da Folha trouxe ainda uma entrevista com a ministra Dilma Roussef, com perguntas que ironizam temas delicados na Ditadura Militar, como a tortura.
“Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado”, rebateu Dilma na entrevista.
“Os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra)”, criticou Espinosa.
VEJA NAS PRÓXIMAS POSTAGENS:
1) O LINQUE PARA A REPORTAGEM DA FOLHA DE DOMINGO 5;
2) A PRIMEIRA CARTA DE ANTÔNIO ESPINOSA, QUE A FOLHA NÃO PUBLICOU;
3) A SEGUNDA CARTA DE ESPINOSA, DIVULGADA HOJE NO PAINEL DO LEITOR;
4) A TRÉPLICA DA REPÓRTER FERNANDA ODILLA.
terça-feira, 7 de abril de 2009
LANCES DA REFORMA ORTOGRÁFICA
RECEBI DA JORNALISTA VERA PAOLONI, DE BELÉM-PA:
2009 é o Ano da Reforma Ortográfica.
Em casos como AUTOESTIMA o hífen cai. A sua é que não pode cair.
Em algumas palavras, o acento desaparece, como em FEIURA. Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.
O acento também cai em IDEIA, só que dela a gente precisa. E muito!
O trema sumiu em todas as palavras, como em INCONSEQUÊNCIA, que também poderia sumir do mapa.
Assim, a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE.
Mas nem tudo vai mudar.
ABRAÇO continua igual.
E quanto mais apertado, melhor.
AMIZADE ainda é com "Z", como VIZINHO, FUTEBOLZINHO, BARZINHO.
Expressões como "EU TE AMO", continuam precisando de ponto.
Se for ponto de exclamação, é PAIXÃO, que continua com "X", como ABACAXI, que gostando ou não, a gente ainda vai ter alguns para descascar.
SOLITÁRIO ainda tem acento, como SOLIDÁRIO, que muda só uma letra, mas faz uma enorme diferença.
CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA, que precisa tocar a VIDA para frente.
E por falar em VIDA, bom essa muda o tempo todo, e é por isso que emociona tanto!!!
2009 é o Ano da Reforma Ortográfica.
Em casos como AUTOESTIMA o hífen cai. A sua é que não pode cair.
Em algumas palavras, o acento desaparece, como em FEIURA. Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.
O acento também cai em IDEIA, só que dela a gente precisa. E muito!
O trema sumiu em todas as palavras, como em INCONSEQUÊNCIA, que também poderia sumir do mapa.
Assim, a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE.
Mas nem tudo vai mudar.
ABRAÇO continua igual.
E quanto mais apertado, melhor.
AMIZADE ainda é com "Z", como VIZINHO, FUTEBOLZINHO, BARZINHO.
Expressões como "EU TE AMO", continuam precisando de ponto.
Se for ponto de exclamação, é PAIXÃO, que continua com "X", como ABACAXI, que gostando ou não, a gente ainda vai ter alguns para descascar.
SOLITÁRIO ainda tem acento, como SOLIDÁRIO, que muda só uma letra, mas faz uma enorme diferença.
CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA, que precisa tocar a VIDA para frente.
E por falar em VIDA, bom essa muda o tempo todo, e é por isso que emociona tanto!!!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
IMAGENS SOBRE A PONTE DO RIO TOCANTINS III
Alguém precisa orientar o governo Jackson Lago (PDT) para evitar a produção de efeitos negativos na agenda midiática.
É o caso da festejada ponte sobre o rio Tocantins. O governador inaugurou a obra no dia 20 de março, mas até hoje nenhum carro atravessou do Maranhão ao Tocantins sobre a Ponte da Liberdade.
O jornalista Marcos Franco, integrante da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, informa que os acessos à ponte estão em fase de conclusão. “O problema foi no atraso de uma segunda ponte que faz parte do complexo, sobre o riacho do Cacau. Daí alguém dizer que a ponte leva do nada a lugar nenhum é um grande exercício de imaginação”, explica Franco em comentário ao blogue.
Por mais que haja interferências políticas no processo de cassação do governador Jackson Lago; por mais que haja uma sistemática oposição da Mirante ao governo; por mais que a “oligarquia” seja danosa ao Maranhão, não há como ficar passivo diante da falta de cuidado no modo reinaldista-jackista de administrar.
O ex-governador José Reinaldo foi preso na operação Gautama, entre outros motivos, por desvio de recursos em obras. As imagens retidas naquele episódio remetem principalmente a pontes inconclusas.
Hoje pela manhã o blogue percorreu vários trechos da obra. Poucos operários trabalham no local. Aí estão as imagens, capturadas pelo professor e fotógrafo Joedson Marcos Silva.
As três primeiras fotos são da ponte sobre o riacho Cacau, que dá acesso à ponte principal.
É o caso da festejada ponte sobre o rio Tocantins. O governador inaugurou a obra no dia 20 de março, mas até hoje nenhum carro atravessou do Maranhão ao Tocantins sobre a Ponte da Liberdade.
O jornalista Marcos Franco, integrante da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, informa que os acessos à ponte estão em fase de conclusão. “O problema foi no atraso de uma segunda ponte que faz parte do complexo, sobre o riacho do Cacau. Daí alguém dizer que a ponte leva do nada a lugar nenhum é um grande exercício de imaginação”, explica Franco em comentário ao blogue.
Por mais que haja interferências políticas no processo de cassação do governador Jackson Lago; por mais que haja uma sistemática oposição da Mirante ao governo; por mais que a “oligarquia” seja danosa ao Maranhão, não há como ficar passivo diante da falta de cuidado no modo reinaldista-jackista de administrar.
O ex-governador José Reinaldo foi preso na operação Gautama, entre outros motivos, por desvio de recursos em obras. As imagens retidas naquele episódio remetem principalmente a pontes inconclusas.
Hoje pela manhã o blogue percorreu vários trechos da obra. Poucos operários trabalham no local. Aí estão as imagens, capturadas pelo professor e fotógrafo Joedson Marcos Silva.
As três primeiras fotos são da ponte sobre o riacho Cacau, que dá acesso à ponte principal.
domingo, 5 de abril de 2009
IMAGENS SOBRE A PONTE DO RIO TOCANTINS II
O blogue publica hoje a segunda imagem da ponte sobre o rio Tocantins. O governador Jackson Lago (PDT) e seus correligionários comemoram mais uma obra na região sul do Maranhão, onde Lago tem grande popularidade.
Esta foto é de autoria da estudante de Jornalismo, Marcela Barros, do campus da UFMA/Imperatriz.
Amanhã teremos nova imagem sobre o funcionamento da ponte.
sábado, 4 de abril de 2009
IMAGENS SOBRE A PONTE DO RIO TOCANTINS I
sexta-feira, 3 de abril de 2009
CONFERÊNCIA REGIONAL DE COMUNICAÇÃO COMEÇA A SER ORGANIZADA
Ocorreu hoje à tarde a primeira reunião preparatória da Conferência Regional de Comunicação da Região Tocantina, que será realizada nos dias 5 e 6 de maio, em Imperatriz.
A conferência vai debater vários temas relacionados à democracia na mídia, regulamentação profissional dos jornalistas e legislação específica para os meios de comunicação.
Na programação inicial está prevista uma audiência pública na Câmara Municipal de Imperatriz, dia 5, seguida de abertura solene da conferência. O dia 6 será dedicado aos trabalhos de grupo e palestras, finalizando com a eleição dos delegados da região tocantina à Conferência Estadual de Comunicação.
Em todo o país ocorre a preparação dos eventos municipais, estaduais e regionais, com o objetivo de elaborar propostas e projetos para a I Conferência Nacional de Comunicação, agendada para o início de dezembro, em Brasília.
Na região tocantina a meta é ampliar a organização da conferência, tendo a participação da Prefeitura de Imperatriz, sindicatos e associações da área de Comunicação, rádios comunitárias, jornais de bairro, emissoras de alto-falante, empresas de Comunicação, faculdades, Academia de Letras, pastorais sociais, evangélicos e demais entidades envolvidas direta ou indiretamente com o tema.
A próxima reunião preparatória será realizada dia 8, quarta-feira, às 17h30, no campus da UFMA, em Imperatriz.
A conferência vai debater vários temas relacionados à democracia na mídia, regulamentação profissional dos jornalistas e legislação específica para os meios de comunicação.
Na programação inicial está prevista uma audiência pública na Câmara Municipal de Imperatriz, dia 5, seguida de abertura solene da conferência. O dia 6 será dedicado aos trabalhos de grupo e palestras, finalizando com a eleição dos delegados da região tocantina à Conferência Estadual de Comunicação.
Em todo o país ocorre a preparação dos eventos municipais, estaduais e regionais, com o objetivo de elaborar propostas e projetos para a I Conferência Nacional de Comunicação, agendada para o início de dezembro, em Brasília.
Na região tocantina a meta é ampliar a organização da conferência, tendo a participação da Prefeitura de Imperatriz, sindicatos e associações da área de Comunicação, rádios comunitárias, jornais de bairro, emissoras de alto-falante, empresas de Comunicação, faculdades, Academia de Letras, pastorais sociais, evangélicos e demais entidades envolvidas direta ou indiretamente com o tema.
A próxima reunião preparatória será realizada dia 8, quarta-feira, às 17h30, no campus da UFMA, em Imperatriz.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
MOBILIZAÇÃO PREPARA CONFERÊNCIA EM IMPERATRIZ
Estudantes, profissionais de Jornalismo e representantes do movimento cultural de Imperatriz vão reunir amanhã, às 14 horas, no campus da UFMA, para dialogar sobre a organização da pré-Conferência de Comunicação no Sul Maranhense.
A etapa regional será realizada ainda em abril, precedendo a conferência estadual. Todas as sugestões e propostas debatidas nas etapas locais serão levadas ao plenário da Conferência Nacional de Comunicação, prevista para o início de dezembro, em Brasília.
A conferência nacional foi anunciada pelo presidente Lula, durante entrevista coletiva no Fórum Social Mundial, atendendo à reivindicação da sociedade civil para debater e formular políticas públicas de Comunicação no Brasil.
Desde então, os movimentos sociais de várias tendências estão organizando eventos preparatórios com o objetivo de estimular o debate sobre democracia na mídia.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
AMI SOB NOVA DIREÇÃO
(release)
Foi eleita nesta segunda-feira, dia 30, a nova diretoria da Associação Maranhense de Imprensa (A.M.I.) para o biênio 2009/2011.
Do pleito saiu vencedora a chapa “Mobilizar para Crescer” encabeçada pelo jornalista Marcos Franco. A posse da nova diretoria deve ocorrer na primeira semana de maio, já que o mandato da atual diretoria vai até o dia 30 de abril.
Marcos Franco, atualmente jornalista da Secretaria de Comunicação do Estado, substituirá a também jornalista Wal Oliveira.
Ao fazer um balanço de sua gestão, a jornalista destacou a realização do Intercom – evento científico que reuniu cerca de 800 pessoas entre estudantes, professores e profissionais em São Luís; a ampliação das relações institucionais – a AMI integra o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e Administrativa – e a luta constante pela valorização profissional e contra a precarização das relações de trabalho.
“Somos hoje a principal referência para a nossa categoria, fato que amplia a nossa responsabilidade frente às demandas dos jornalistas e radialistas maranhenses”, avaliou.
A atual presidente lembrou, ainda, da luta em defesa da exigência do diploma para o exercício profissional, cujo processo será votado nesta quarta-feira, dia 1º, no Supremo Tribunal Federal.
“Uma formação profissional qualificada é uma necessidade da sociedade e não há nenhum conflito entre diploma e liberdade de expressão como argumentam os contrários à exigência”, pontuou.
Veja abaixo a composição da diretoria eleita. O editor do blogue está no Conselho Fiscal.
Diretoria Eleita
Presidente - Marcos Franco
Vice presidente - Fabio Barros
Secretário geral - Paulo Washington
Secretária geral adjunta – Wal Oliveira
Diretor financeiro - Celina Mendes
Diretor financeiro adjunto - José Luis Batalha Jardim
Diretor de Formação - Roseane Pinheiro
Diretor de Comunicação - Francília Cutrim
Diretor de Cultura - Selma Figueiredo
Diretor de Relacionamento Estudantil - Amanda Dutra
Diretor de Relacionamento Institucional - Marcio Jerry
Diretor Regional - Adalberto Franklin
CONSELHO FISCAL
Mirlene Bezerra
Ed Wilson Araujo
Lissandra Leite
Foi eleita nesta segunda-feira, dia 30, a nova diretoria da Associação Maranhense de Imprensa (A.M.I.) para o biênio 2009/2011.
Do pleito saiu vencedora a chapa “Mobilizar para Crescer” encabeçada pelo jornalista Marcos Franco. A posse da nova diretoria deve ocorrer na primeira semana de maio, já que o mandato da atual diretoria vai até o dia 30 de abril.
Marcos Franco, atualmente jornalista da Secretaria de Comunicação do Estado, substituirá a também jornalista Wal Oliveira.
Ao fazer um balanço de sua gestão, a jornalista destacou a realização do Intercom – evento científico que reuniu cerca de 800 pessoas entre estudantes, professores e profissionais em São Luís; a ampliação das relações institucionais – a AMI integra o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e Administrativa – e a luta constante pela valorização profissional e contra a precarização das relações de trabalho.
“Somos hoje a principal referência para a nossa categoria, fato que amplia a nossa responsabilidade frente às demandas dos jornalistas e radialistas maranhenses”, avaliou.
A atual presidente lembrou, ainda, da luta em defesa da exigência do diploma para o exercício profissional, cujo processo será votado nesta quarta-feira, dia 1º, no Supremo Tribunal Federal.
“Uma formação profissional qualificada é uma necessidade da sociedade e não há nenhum conflito entre diploma e liberdade de expressão como argumentam os contrários à exigência”, pontuou.
Veja abaixo a composição da diretoria eleita. O editor do blogue está no Conselho Fiscal.
Diretoria Eleita
Presidente - Marcos Franco
Vice presidente - Fabio Barros
Secretário geral - Paulo Washington
Secretária geral adjunta – Wal Oliveira
Diretor financeiro - Celina Mendes
Diretor financeiro adjunto - José Luis Batalha Jardim
Diretor de Formação - Roseane Pinheiro
Diretor de Comunicação - Francília Cutrim
Diretor de Cultura - Selma Figueiredo
Diretor de Relacionamento Estudantil - Amanda Dutra
Diretor de Relacionamento Institucional - Marcio Jerry
Diretor Regional - Adalberto Franklin
CONSELHO FISCAL
Mirlene Bezerra
Ed Wilson Araujo
Lissandra Leite
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