A tradicional Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Área Itaqui-Bacanga, dia 1º de maio, terá como tema Educação Ambiental e Trabalho.
A caminhada acontece desde 1990, organizada pelas pastorais sociais da Igreja Católica, reunindo as paróquias São Daniel Comboni, Nossa Senhora da Penha e São José Operário do Bonfim.
Neste domingo a romaria vai sair às 13h30, da igreja Nossa Senhora da Esperança (Vila Embratel), com encerramento na paróquia São José Operário do Bomfim, na Vila Nova.
Segundo os organizadores da romaria, o dia 1° de maio celebra as lutas e esperanças dos trabalhadores (as) do mundo inteiro. Os moradores da área Itaqui-Bacanga soltam seu grito em mutirão pela busca do emprego, trabalho melhor remunerado, justiça, educação, cultura, lazer, saúde, segurança pública e a preservação do meio ambiente.
Divulgação: Jorge Prado
Jornalismo com artigos, reportagens, crônicas e notas sobre temas locais, nacionais e internacionais. Resenhas, dicas e outros toques...
sábado, 30 de abril de 2011
1º DE MAIO COM ROMARIA NA ÁREA ITAQUI-BACANGA
UM MASSACRE À EDUCAÇÃO MARANHENSE
Da “revolução” prometida, só houve retrocesso. Roseana instituiu o “telensino” e provocou uma desordem geral no já combalido modelo educacional maranhense, sempre lembrado nas últimas colocações nos censos do MEC e nas avaliações de institutos e fundações nacionais.
No terceiro governo, o grupo Sarney chegou ao extremo da maldade contra a Educação e os profissionais da área.
Passados quatro meses da posse da governadora Roseana Sarney (PMDB), nem o titular da Secretaria de Educação foi nomeado. Olga Simão foi ficando ficando...e até agora nada.
A greve dos professores é um dos maiores exemplos da falta de habilidade do governo para lidar com os trabalhadores. Pior que isso, o governo massacra os educadores com corte de ponto e o conseqüente descontos nos salários da categoria.
É um estilo perverso de agir, típico de um coronelismo dos mais atrasados do mundo, desses que estão ruindo na África e na Ásia e já dão sinais de morte política no Maranhão.
O corte de ponto e os descontos nos salários são dois atos grosseiros e anti-republicanos, ditatoriais e egoístas.
Ao agir dessa maneira o governo Roseana demonstra, mais uma vez, o nível de atraso político do grupo hegemônico no Maranhão.
As medidas atingem não só os professores, mas suas famílias e outras milhares de famílias no Maranhão, já despossuídas de muita coisa ao longo de mais de quatro décadas de retrocesso.
No auge da greve, o governo lançou uma campanha de mídia para indispor os professores com a população, culpando-os pela falta de aulas.
É um massacre que vai deixar marcas ainda mais profundas nas novas gerações que precisam de uma educação decente, com professores bem qualificados e remunerados, escolas com infra-estrutura adequada e um projeto político-pedagógico voltado para o desenvolvimento do Maranhão.
Nosso estado jamais vai desenvolver-se nas atuais condições e sob o comando de um grupo político sem compromisso com a Educação.
Do telensino ao corte de ponto, os Sarney mataram várias gerações de maranhenses. O Maranhão precisa ressuscitar.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
RÁDIO EDUCADORA TERÁ JORNALISMO À NOITE
Apresentado pelo radialista e jornalista Marden Ramalho, o programa traz informações na área de economia, política, esporte, cultura, polícia, o dia a dia da cidade e do estado, do país e do mundo.
O programa terá entrevistas, matérias ao vivo, participação do ouvinte no telefone 3878 5700 e na internet por meio do facebook ‘NOITENOTÍCIAS’ e do e-mail noitenoticias@hotmail.com.
E ainda: os números do mercado financeiro, plantões, tempo e temperatura além da boa conversa ao pé do rádio.
O programa pode ser ouvido também no site http://www.facebook.com/l/8f247lCS_-uk1UZwXPVKB09YSTg/WWW.educadora560.com.br
quinta-feira, 28 de abril de 2011
COISA TUA
assim que vi você
logo vi que ia dar coisa
coisa feita pra durar
batendo duro no peito
até eu acabar virando
alguma coisa
parecida com você
parecia ter saído
de alguma lembrança antiga
que eu nunca tinha vivido
mas ia viver um dia
alguma coisa perdida
que eu nunca tinha tido
alguma voz amiga
esquecida no meu ouvido
agora não tem mais jeito
carrego você no peito
poema na camiseta
com a tua assinatura
já nem sei se é você mesmo
ou se sou eu que virei
alguma coisa tua
quarta-feira, 27 de abril de 2011
BARRICADA NA RUA DO FIO
Tomada por crateras nas proximidades da Jerônimo de Albuquerque, a rua do Fio é uma artéria fundamental para descongestionar o retorno da Cohab, principalmente aos motoristas que se deslocam para o Cohatrac e adjacências.
FRANCISCO GONÇALVES NÃO É CANDIDATO A VICE-REITOR
terça-feira, 26 de abril de 2011
ESTRADA PLACA - ARAIOSES JÁ TEM BURACOS SEIS MESES DEPOIS DE RECUPERADA
segunda-feira, 25 de abril de 2011
PAULO LEMINSKI
quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
ou está por fora
quem está por fora
não segura
um olhar que demora
de dentro de meu centro
este poema me olha
domingo, 24 de abril de 2011
LIVRO SOBRE JESUS PROMETE REVELAÇÕES SURPREENDENTES
Um “Chamado” levou Soham Jñana (foto) a passar os últimos seis anos, entre Portugal e o Brasil, mergulhando a fundo no judaísmo do século I, na vida de Jesus, nos livros e textos sobre sua mensagem.
Para escrever “Jesus, a Trilogia”, consultou cerca de 200 livros, mais de 100 artigos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, discursos, transcrições de conferências e palestras, trechos de livros, homilias etc.
Soham é português, mas passou os primeiros 30 anos de sua vida na França. Conheceu nos quatro continentes 22 países e viveu em seis. O resultado de suas pesquisas está compilado numa trilogia composta de 1800 páginas, repartidas da seguinte forma:
Livro I “Jesus, a Semente” com 800 páginas;
Livro II “Jesus, a Árvore” com 600 páginas;
Livro III “Jesus, o Fruto” com 400 páginas.
O primeiro livro da trilogia será lançado no Brasil dia 12 de outubro de 2011, em São Luís. A obra faz alusões também às profecias do Padre Antonio Vieira, à Ilha do Amor referida por Camões e ao Sebastianismo.
Sobre Vieira, destaca-se a profecia que a Verdade iria surgir da terra onde “não há verdade”, cujo nome começa com o M da mentira, onde até o sol mente: o Maranhão.
Mas o foco do livro é a vida de Jesus histórico, sobre o qual Soham fez até o momento 13 revelações, mas promete chegar a 32, todas inéditas e baseadas em fatos confrontados a partir de pesquisas em textos bíblicos e documentos diversos.
VEJA ALGUMAS REVELAÇÕES E A ENTREVISTA COM SOHAM JÑANA:
Os avós maternos de Jesus foram assassinados, alguns meses antes dele nascer.
Jesus não morreu aos 33 anos.Jesus não nasceu em Nazaré nem em Belém.
Jesus pertencia à classe média.
Jesus assume aos 20 anos o papel de chefe de família.
Jesus só ficou noivo aos 36 anos.Maria teve um segundo marido após José.
A esposa de Jesus estava com pouco mais de 3 meses de gravidez quando ele foi crucificado.Jesus conheceu seu pai biológico apenas aos 38 anos de idade.
A bem dizer, não decidi escrever. Tudo foi acontecendo gradativamente. Em 2005 recebi um Chamado. No desvelar de sua polissemia, umas das “tarefas” que me foi imposta, foi a de reunir, comparar e reinterpretar todos os ditos de Jesus.
No evangelho de Tomé, Jesus disse: “As coisas que naqueles dias me perguntastes e que vos não disse então, quero dizê-las agora, mas vós não mas perguntais”, suponho que Jesus se referia a todos estarem ébrios com seu saber. Pois bem, eu, que nada ou pouco sabia sobre Jesus, decidi perguntar.
Quase no fim da escrita da reinterpretação dos ditos de Jesus, surgiu a necessidade de fazer uma introdução para explicar quem era realmente o homem Jesus e o que eram “os judaísmos” do século I, pois não podemos explicar a mensagem sem antes repor seu autor dentro do contexto pessoal, humano e histórico em que viveu.
Essa introdução virou o primeiro livro da trilogia, com 800 páginas, e a reinterpretação da mensagem o segundo livro com 600 páginas.
Blogue - Como foi feito o levantamento de informações, em textos e pesquisa de campo?
É como uma pesquisa arqueológica, realizada num campo de pesquisa denominado “o Jesus histórico”, onde sabemos que existe algo, mas não sabemos o que iremos descobrir nem o que procurar.
Ler, pesquisar é como retirar finas camadas de terra com um pincel, até que quando menos se espera descobre-se algo que pode ser uma informação valiosa. Então quando se encontra uma é registrada e catalogada, ou colocada de lado, partindo de novo rumo à pesquisa.
Ao fim de um tempo é possível reunir inúmeros fragmentos que isoladamente nada provam ou nada de novo dizem, mas juntos começam a apontar para um desenho, como se tratasse de um mosaico do qual umas peças tinham sido reencontradas e outras estariam irremediavelmente destruídas ou alteradas, com ou sem intenção, pelo homem ao longo do tempo.
O resultado foi surpreendente e me deixou primeiramente perturbado, e estando perturbado, percebi o alcance profético do que se tinha revelado, o que me deixou maravilhado.
Blogue - Quais são os temas centrais de “Jesus, a Trilogia”?
O primeiro livro, “Jesus, a Semente”, nos revela um Jesus histórico que pouco tem a ver com aquele a que nos habituaram até agora.
O segundo livro, Jesus, a Árvore”, explica cada camada interpretativa da polissemia dos ditos de Jesus e revela a mais hermética, aquela com a qual Jesus hoje nos diz aquilo que então não nos pôde dizer, é uma antiga e nova mensagem que, se por um lado esteve sempre presente diante de nossos olhos, por outro ficou até hoje oculta ao nosso entendimento.
O terceiro livro, “Jesus, o Fruto”, descodifica e interpreta, para uma linguagem moderna, a forma como Jesus, através de sua mensagem, nos indica a “Chave do Reino” e como usá-la.
Blogue - Quais os pontos mais polêmicos da obra?
Cada um dos livros tem inúmeros pontos polêmicos, por isso, se me permite vou deter-me por agora apenas aos do livro I. Os mais polêmicos poderão ter a ver com a concepção de Jesus (o nome e história da vida e morte de seu pai que ele só conheceu cerca de um ano antes de sua morte), o segundo casamento de sua mãe, depois da morte de seu pai adotivo José, a história da infância e juventude de Jesus como nunca foi ate hoje contada baseada em fatos reais, seu casamento, o seu verdadeiro chamado messiânico, qual foi o real causador e mentor de sua trágica morte, o que realmente se passou entre a noite da última ceia e o domingo em que a tumba estava vazia.
No entanto, todos estão interligados, por isso nenhum será revelado antes da saída do livro, não obstante levantar-se gradualmente o véu sobre 34 das mais de 100 revelações contidas no livro na campanha de pré-lançamento que começou em dezembro e vai se prolongar ate agosto.
Blogue - O senhor teme retaliações das igrejas, após o lançamento da trilogia?
Retaliar pressupõe ter havido um ataque, ora eu não pretendo atacar ninguém. Eu respeito “os muitos Jesus da fé”, cada qual pode ter aquele que melhor servir sua necessidade espiritual do momento. Meu livro não se refere a nenhuns deles, ele se refere apenas a um homem judeu chamado Yeshua (Jesus), que nasceu num dia de setembro do ano 4 do seculo 1 AEC e faleceu crucificado na véspera da Páscoa do ano
Estou consciente de que tudo o que afirmo no livro está respaldado por uma demonstração rigorosa, séria, sustentada em provas testemunhais ou circunstanciais e não em crenças, não se pode opor uma opinião adotada com fé a uma opinião adotada com o uso da razão para conhecer e julgar a relação das coisas.
Por isso, julgo que não haverá espaço para retaliações das igrejas, o que não quer dizer que no meio delas não haja pessoas fanáticas, que irão procurar “retaliar”.
Se acontecer apenas irei sorrir e não dar importância, pois, não caio no erro de confundir esse tipo de pessoa, que os há em qualquer meio, com as igrejas com as quais se dirão membros, pois para mim as igrejas não são nem estes nem seus líderes, mas sim todos aqueles que, na sua religião, com respeito pelo outro, buscam por respostas que tragam um sentido às suas vidas e as coloquem numa relação com algo que as transcende e que chamam de Deus. Esses irmãos de jornada de toda e qualquer religião merecem todo o meu respeito e esses sim são para mim as verdadeiras igrejas.
Blogue - O que o senhor pretende demonstrar com essa obra?
O verdadeiro autor já escreveu sua obra há um pouco menos de 2000 anos com suas palavras e o exemplo dado nos 3 últimos anos e meio de vida. Eu apenas tentei repor a verdade sobre sua vida e sua mensagem porque isso me foi pedido. Apenas quero concluir essa tarefa. O resultado que daí advier já não me diz respeito.
Blogue - Sobre o tema da ressurreição de Cristo, o que o livro revela?
Bem, se me permite dizer, sua pergunta é tendenciosa, porque me interroga sobre o Cristo quando meu livro fala de Jesus. Por isso, para lhe responder teria que em primeiro lhe explicar o que significava para um judeu do seculo I o termo ungido, ou messias ou como diz Cristo, e ainda qual era nesse mesmo contexto o significado da ressurreição. Na sua primeira parte, o livro I explica essas e outras palavras, tais como: milagre, satanás, anjos, filho do homem, paracleto, Espírito Santo, trindade, entre outras, numa amplitude que permite ao leitor libertar-se de seus paradigmas modernos sobre elas e entender o que realmente, no contexto, significavam.
Se falamos da ressurreição de Jesus como é hoje concebida, eu diria que ele não ressuscitou. Mas, segundo o conceito de algumas linhas de pensamento judaico a resposta seria: SIM. Jesus ressuscitou!
Mas não após sua morte física, pois, recordo, a este propósito, as seguintes sábias palavras do Evangelho de Felipe: “Os que dizem que o Senhor primeiro morreu e (depois) ressuscitou, erram, porque primeiro ressuscitou e (depois) morreu. Se alguém não obtiver primeiro a ressurreição, (porventura) não morrerá?”
Blogue - Politicamente, qual o papel de Jesus Cristo? Era um agitador banal ou um homem respeitado entre seus seguidores?
Politicamente nenhum, espiritualmente todo, mas não esqueçamos que falamos dum povo e de um tempo em que não havia diferença entre um e outro, pois a história do homem é o pergaminho que Deus usa para com ele se corresponder. Jesus era um rabino respeitado entre seus seguidores e no meio da subseita farisaica da qual ele assumiu a liderança após a morte de João Batista.
Blogue - As razões da condenação de Jesus foram políticas ou religiosas?
A condenação de Jesus foi política como não poderia deixar de ser já que apenas os romanos detinham o poder de punir com morte. Agora, o que serviu de base para que a condenação fosse pronunciada, não foi político nem religioso, foi algo de muito menos nobre e muito mais humano.
Mas que sejamos claros, assim como um juiz não pode ser culpabilizado por sua sentença não podemos culpabilizar os romanos e ainda menos os judeus. O culpado tem ficado oculto até hoje e repleto de honrarias, alguém acima de qualquer suspeita, que nem nas mais loucas elucubrações sobre a vida de Jesus o dedo foi alguma vez apontado contra ele. Mas foi o único, como irei provar, que teve o motivo, a oportunidade e o proveito.
Blogue - Considerando o impacto das revelações, por quê o livro será lançado em São Luís e não em uma grande cidade do Brasil, onde teria maior repercussão?
O livro estará disponível a partir do dia 12 de outubro na internet e nas principais livrarias do país. Mas o evento oficial de lançamento nesse dia será de fato em São Luís. Não escolhi São Luís e o Maranhão, já que desconhecia até a existência de ambos antes de vir para cá.
Uma vez aqui radicado para concluir a trilogia, as minhas leituras de pesquisa me levaram a indagar alguns textos do Padre Antônio Vieira e percebi que as coincidências, que não as são, e os sinais que tinha até então recebido (dentro de um conceito espiritual judaico) e que me trouxeram até São Luís, tinham afinal um propósito: cumprir uma das profecias do Padre Antônio Vieira sobre o surgir do Quinto Império na Era do Espírito Santo.
“Jesus, a Semente”, o livro I de “Jesus a Trilogia” contém um capítulo introdutório aos livros da trilogia, onde é explicado em detalhe em que consiste essa profecia e como ela se enquadra na tradição profética que remonta aos profetas do Antigo Testamento, passam por Jesus e termina nos profetas modernos, como Fernando Pessoa e o filósofo Agostinho da Silva, entre outros.
Sem entrar nos pormenores, posso adiantar que tem algo a ver com uma mítica Ilha do Amor referida por Camões, com a visão dos tempos do abade Joaquim de Fiore à qual Vieira aderiu, com a simbologia do sebastianismo (bastante presente na Ilha dos Lençóis e em São Luís) e com Vieira ter profetizado que a Verdade iria surgir da terra onde “não há verdade”, cujo nome começa com o M da mentira, onde até o sol mente: o Maranhão.
VEJA MAIS EM: www.jesusatrilogia.com
sábado, 23 de abril de 2011
BURACOS PERFORMÁTICOS EM SÃO LUIS
O artista plástico francês Marcel Duchamp (1887 – 1968) foi o protagonista dos chamados “ready-made”. Em tradução literal, significa “objeto-pronto” ou “objeto-feito”.
Duchamp tomava algo já disponível no ambiente, acrescentava detalhes ou atribuía títulos criativos e expunha nas galerias de arte.
Dos “ready-made” elaborados por Duchamp, “Fonte” ganhou notabilidade. O artista mandou um urinol de louça a uma exposição em Nova York, mas a proposta foi rechaçada.
Duchamp inverteu o sentido óbvio daquele objeto, utilitariamente destinado aos detritos (urina), colocando-o na condição de fonte.
Há muitas e múltiplas interpretações para cada um dos “ready-made” feitos pelo artista francês. Se o mictório pode ser fonte, significa que o homem alimenta-se dos seus próprios excrementos?
Destaca-se em Duchamp a sensibilidade, perspicácia e acuidade para intervir no mundo real, estetizando objetos que aparentemente não teriam qualquer valor artístico.
Seria exagero comparar as intervenções de Duchamp às atitudes dos moradores de São Luís quando "ornamentam" os buracos.
Mas como hoje é Sábado de Aleluia, permitimo-nos alguns devaneios.
Ao percorrer as ruas de São Luís, deparamos com várias situações inusitadas feitas pela população para sinalizar os buracos da cidade.
As crateras espalhadas por todos os bairros são tapadas de variadas formas pelos moradores, que utilizam restos de construção, móveis e utensílios velhos, lixo doméstico, pneus descartados etc.
Percebemos nestes atos intervenções espontâneas, sem valor estético, apenas utilitário, mas que acabam tendo algum sentido visual.
São protestos silenciosos, repúdios livres, mais ou menos desinteressados sobre o descaso com a cidade.
Há também uma intenção de alertar para o perigo, vislumbrando-se aí alguma nesga de solidariedade em meio a um trânsito hostil.
Podem ser também atitudes drásticas de desespero diante da inanição do poder público.
Afinal, são tantas emoções...
O blogue fez alguns registros amadores. Mas um bom fotógrafo poderia colher imagens melhores, reunindo tudo em uma exposição.
Ideal seria reunir uma coletânea de fotografias sobre as intervenções dos moradores de São Luís nos buracos.
O protesto silencioso poderia ganhar dimensão mais interessante, como uma exposição das fotos em frente aos palácios dos Leões e La Ravardière, na praça Pedro II.
Só lembrando que os buracos são de dupla responsabilidade. As crateras do prefeito João Castelo (PSDB) são inundadas pelo esgoto da Caema, a “fonte” de Ricardo Murad e Roseana Sarney (PMDB).
As fotos em um grande varal, na praça Pedro II, seriam uma idéia criativa para uma criatividade latente dos moradores da cidade.
Que Marcel Duchamp não se revire no túmulo com essa zombaria.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
LIVRO TRAZ REVELAÇÕES POLÊMICAS SOBRE A VIDA DE JESUS
Jesus não nasceu em Nazaré, nem em Belém. Foi pai, mas não chegou a conhecer o filho porque crucificaram-no seis meses antes. Maria teve um segundo marido após José. E Jesus era de classe média.
Essas e outras revelações estão no livro “Jesus, a Trilogia”, do escritor português Soham Jñana, que será lançado dia 12 de outubro, em São Luís.
O blogue vai publicar, no Domingo de Páscoa, uma entrevista com autor de “Jesus, a Trilogia: a semente, a árvore e o fruto”.
Segundo Jñana, a Trilogia apresenta revelações inéditas sobre Jesus, sua mensagem e sua vida.
JESUS PAI - Segundo pesquisa feita durante a preparação do livro “Jesus, a Semente”, o autor alega ter encontrado fatos que revelam que quando Jesus foi crucificado, sua esposa estaria com três meses de grávida.
Jñana garante que todas as revelações são inéditas e baseadas em fatos confrontados a partir de pesquisas em textos bíblicos e documentos diversos.
Toda a obra contém informações históricas sobre o nascimento, crescimento, casamento e morte de Jesus.
Uma das revelações diz que Jesus não nasceu em Nazaré, nem em Belém. Outra que ele, ao contrário do que muitos imaginam, era de classe média.
Para Soham, a trilogia vai permitir uma visão crítica dos acontecimentos que marcaram a vida de Jesus.
“Antes de mais quero deixar claro que a trilogia fala sobre a vida e mensagem do Jesus homem, e não do Jesus da fé pessoal, porque os há tantos quantos crentes, nem do Jesus dos teólogos, fabricado para sustentar as verdades das igrejas, nem do Jesus dos historiadores que não se entendem sequer entre eles sobre uma biografia comum”, destacou.
Soham Jñana está no Brasil há três anos. Nascido em Portugal e radicado na França, dedicou boa parte de sua vida aos estudos, tendo realizado palestras sobre temas religiosos em todo o mundo.
Todo o aprendizado e teorias confrontadas durante as pesquisas serão levadas ao conhecimento público com o lançamento de três livros. O primeiro, Jesus – a Semente será lançado em outubro. Na sequência, serão lançados os livros Jesus – a Árvore e Jesus – o Fruto.
Assessoria de Imprensa
quinta-feira, 21 de abril de 2011
DEU(S) DE PRESENTE O CÉU
quarta-feira, 20 de abril de 2011
ROMPENDO ALELUIA NO LABORARTE
PAPOÉTICO SOBRE POVOS INDÍGENAS
O palestrante é João Damasceno Figueiredo, encarregado do setor de Etnologia do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão. Na ocasião, será exibido o filme sobre o evento do ano passado.
Os encontros (Papoético) no Sebo do Chiquinho reúnem pessoas interessadas em arte e cultura para um diálogo descontraído, sob a mediação de algum especialista em literatura, artes plásticas, cinema, teatro, dança, patrimônio cultural etc.
Além de vender livros, Chiquinho aluga filmes e vende CDs. Quem quiser pode levar o seu disco para tocar. Há espaço para leituras de poesia e trechos de contos, performances e canjas musicais.
Lá rola jazz, blues, MPB, rock etc. Funciona em um pequeno barzinho, tem água mineral e bombom da roça para os abstêmios.
O SEBO MUDOU DE ENDEREÇO
Agora está na rua dos Afogados 384 – altos. Fica na esquina da rua dos Afogados e rua São João. A entrada é por uma porta lateral na rua dos Afogados. Abra o portão de ferro e suba uma escada. Na esquina funciona a ótica Pupila.
terça-feira, 19 de abril de 2011
RICARDO MURAD: O HOMEM-PROBLEMA DE ROSEANA SARNEY
segunda-feira, 18 de abril de 2011
JAZZ E BOSSA COM AUGUSTO PELLEGRINI
domingo, 17 de abril de 2011
BARRICADAS DO DESESPERO EM SÃO LUÍS
Fotos: Gilson Ferreira e Gildean Farias
sábado, 16 de abril de 2011
ABRAÇO-MA PLANEJA AÇÕES
sexta-feira, 15 de abril de 2011
BANDA LARGA PARA TODOS
Várias entidades dos movimentos sociais vão deflagar a campanha "Banda larga é um direito seu! Uma ação pela internet barata, de qualidade e para todos", dia 24 de abril, simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Leia o informativo sobre a campanha:
A banda larga no Brasil é cara, lenta e para poucos, e está na hora de pressionar o poder público e as empresas para essa situação mudar. O lançamento do Plano Nacional de Banda Larga em 2010 foi um passo importante na tarefa necessária de democratizar o acesso à internet, mas é insuficiente. O modelo de prestação do serviço no Brasil faz com que as empresas não tenham obrigações de universalização. Elas ofertam o serviço nas áreas lucrativas e cobram preços impeditivos para a população de baixa renda e de localidades fora dos grandes centros urbanos.
Enquanto isso, prefeituras que tentam ampliar o acesso em seus municípios esbarram nos altos custos de conexão às grandes redes. Provedores sem fins lucrativos que tentam prover o serviço são impedidos pela legislação. Cidadãos que compartilham sua conexão são multados pela Anatel.
É preciso pensar a banda larga como um serviço essencial. A internet é instrumento de efetivação de direitos fundamentais e de desenvolvimento, além de espaço da expressão das diferentes opiniões e manifestações culturais brasileiras por meio da rede.
Neste dia 25, vamos colocar o bloco na rua: juntar blogueiros, ativistas da cultura digital, entidades de defesa do consumidor, sindicatos e centrais sindicais, ONGs, coletivos, usuários com ou sem internet em casa, todos aqueles que acham que o acesso à internet deveria ser entendido como um direito fundamental. Nossa proposta é unir os cidadãos e cidadãs brasileiros em uma vigília permanente em defesa do interesse público na implementação do Plano Nacional de Banda Larga e da participação da sociedade civil nas decisões que estão sendo tomadas.
O lançamento nacional da Campanha Banda Larga é um Direito Seu! Uma ação pela Internet barata, de qualidade e para todos será feito em plenárias simultâneas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, com transmissão pela Internet. O manifesto da campanha, a lista de participantes e o plano de ação estão no site www.campanhabandalarga.org.br. Participe.
SÃO PAULO (SP) - 19h
Sindicato dos Engenheiros de São Paulo
Rua Genebra, 25 – Centro (travessa da Rua Maria Paula)
RIO DE JANEIRO (RJ) - 20h30
Auditório do SindJor Rio
Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar
SALVADOR (BA) - 19h
Auditório 2 da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia
Avenida Reitor Miguel Calmon s/n – Campus Canela
BRASÍLIA (DF) – A CONFIRMAR
Balaio Café
quinta-feira, 14 de abril de 2011
COMEÇO DE SÉCULO, FIM DE LINHA
Salvador Fernandes *
O recente e inesperado falecimento do Governador Jackson Lago, militante político cuja trajetória foi marcada pela intransigente defesa da democracia e das causas populares, significa o perecimento do principal ícone do centro-esquerda maranhense, no período pós ditadura militar. Tal liderança foi comprovada nos três mandatos de Prefeito de São Luís e um de Governador do Estado.
Foi-se o Doutor Jackson. E agora, quem o substituirá no comando da oposição maranhense? Os nomes mais badalados são: João Castelo, Roberto Rocha, Flávio Dino e Bira do Pindaré.
Sobre os dois primeiros, João Castelo e Roberto Rocha, – estuários de aglutinação de parcelas das forças conservadoras de oposição da política maranhense – comenta-se que estariam buscando uma reaproximação com a Oligarquia Sarney. Por outro lado, eles têm pouco ou nenhum trânsito com quase a totalidade da esquerda maranhense, hoje orbitando na constelação flavista e birista.
Flávio Dino vive o dilema de repetir, em
Dizem que uma candidatura de Flávio Dino em 2012 propiciaria a junção odienta dos sarneysistas e castelistas. No caso, afirmam também, que uma terceira derrota numa disputa majoritária inviabilizaria a candidatura do Flávio Dino ao Governo do Estado em 2014. Esquecem que um fracasso, no complexo cenário a ser montado em 2014, pode representar o fim, nos embates majoritários, de uma emergente liderança política.
O último, Bira do Pindaré, eleito Deputado Estadual com uma expressiva votação em São Luís, enfrenta outro impasse: é membro de um agrupamento político marginal nos planos local e nacional da composição petista. Deste modo, dificilmente terá uma carta de anuência dos neosarneysistas que controlam a sigla partidária no Maranhão para ser candidato a Prefeito de São Luís. Caso aconteça, poderá ser barrado, a pedido do próprio José Sarney, pelo comando nacional do PT.
Sob a ótica popular, o mais grave neste tabuleiro político é que os expoentes Flávio Dino e Bira do Pindaré, ativistas políticos e filiados a partidos de esquerda desde a juventude, têm em comum contra si a indisposição da Direção Nacional do PT. Na atual conjuntura, qualquer movimento de ambos que contrarie os interesses da Oligarquia no Maranhão terá a reprovação de Lula e Zé Dirceu e, por tabela, do PT nacional e do Governo Dilma.
No espectro partidário, o adesismo à Oligarquia amplia-se entre as maiores agremiações oposicionistas, sejam de direita, centro ou de esquerda. No PSDB, pelas últimas notícias, há uma ambiência de distensão capitaneada por Roberto Rocha, João Castelo e Sebastião Madeira. O PT há tempo já faz parte da cesta partidária dos Sarneys, e inclusive indicou o Vice-Governador na chapa majoritária de 2010. Os que resistem a esta sucumbência política, estão convidados a procurar novos rumos.
No PDT, a senha adesista veio com o posicionamento de parte da bancada estadual favorável à candidatura governamental na eleição para Mesa Diretora da Assembléia Legislativa e à debandada de alguns Prefeitos para a base governista. No PSB e PCdoB as defecções foram menores, mas suficientes para contribuir, em 2010, com a não realização do segundo turno da eleição para Governador do Estado.
O certo é que o desenho da disputa político-eleitoral de 2010 dificilmente se repetirá em 2014. Afinal, com o falecimento do Governador Jackson Lago, provavelmente não se terá duas candidaturas de oposição – originárias do setor democrático-popular e com forte apelo eleitoral – ao Governo do Estado.
Aliás, a derrota político-eleitoral da oposição em 2010 foi determinada pela maquiavélica cassação do Governador Jackson Lago, arquitetada nos gabinetes palacianos de Brasília, e pela truculenta intervenção da Direção Nacional do PT, para alterar a democrática decisão do Encontro Estadual do braço maranhense do partido de apoiar a candidatura de Flávio Dino ao Governo do Estado. Essas negociatas foram decisivas para garantir o continuísmo do domínio oligárquico no Maranhão.
Salvador Fernandes é economista, servidor público federal e ex-presidente do PT no Maranhão.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
ALEXANDRA TAVARES E MIOSÓTIS LÚCIO
terça-feira, 12 de abril de 2011
"ROTA DO SAL" NO PAPOÉTICO
O “Papoético” do Sebo do Chiquinho recebe os convidados nesta quinta 14, às 19 horas, com o lançamento do projeto ROTA DO SAL.
A turismóloga Gabriela Rodrigues, produtora de logística do projeto Rota do Sal, vai apresentar um vídeo e divulgar um caminho de viagem, da qual o Maranhão faz parte, mas que muitos desconhecem.
Gabriela seguirá para encontrar com sua equipe daqui a duas semanas. Em julho estará no curso do rio Tocantins, passando pelo sul do Maranhão. Produtores de Minas Gerais aprovaram o Projeto Rota do Sal pela Lei Rouanet e, no Ministério da Cultura, e pela Lei do Audiovisual, com patrocínio da Eletrobras.
Produtores, cineastas e canoeiros se encontrarão para descer o rio Tocantins e refazer a Rota do Sal.
A viagem era feita pelos Calungas, um grande grupo quilombola, entre o rio Paraná e o Tocantins, ligando o centro oeste-norte do país em busca de sal. A viagem durava seis meses pra ir e mais seis pra voltar. Além do sal, os Calungas traziam especiarias, ervas etc.
O quilombo Calunga fica na Chapada dos Veadeiros e os remanescentes destes expedicionários ainda encontram-se vivos, alguns até (como veremos no trailler do filme) chegaram a ter seus serviços pagos com sal.
A rota passará por Carolina. Durante o Papoético vamos conhecer esta rota, ver as imagens já captadas (o trailler do projeto com depoimentos) e entender o que foi a rota e sua importância para a preservação desse importante quilombo.
Os encontros (Papoético) no Sebo do Chiquinho reúnem pessoas interessadas em arte e cultura para um diálogo descontraído, sob a mediação de algum especialista em literatura, artes plásticas, cinema, teatro, dança, patrimônio cultural etc.
Além de vender livros, Chiquinho aluga filmes e vende CDs. Quem quiser pode levar o seu disco para tocar. Há espaço para leituras de poesia e trechos de contos, performances e canjas musicais.
Lá rola jazz, blues, MPB, rock etc. Funciona em um pequeno barzinho, tem água mineral e bombom da roça para os abstêmios.
O SEBO MUDOU DE ENDEREÇO Agora está na rua dos Afogados 384 – altos. Fica na esquina da rua dos Afogados e rua São João. A entrada é por uma porta lateral na rua dos Afogados. Abra o portão de ferro e suba uma escada. Na esquina funciona a ótica Pupila.