Jornalismo com artigos, reportagens, crônicas e notas sobre temas locais, nacionais e internacionais. Resenhas, dicas e outros toques...
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
CUT FORA DA GREVE
GOVERNO CEDE E NEGOCIA, MAS MILITARES MANTÊM A GREVE
terça-feira, 29 de novembro de 2011
AMBIENTALISTAS VÊEM DEGRADAÇÃO NO NOVO CÓDIGO FLORESTAL
Segundo estampado nas manchetes dos jornais, haverá um acordo costurado por Agripino Maia (DEM-RN) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), onde o senador Luiz Henrique apresentará emenda para transformar a aquicultura numa atividade de “interesse social”, abrindo caminho para legalizar futuros desmatamentos em mangues.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
MANIFESTAÇÃO "FORA ROSEANA SARNEY", NESTA TERÇA, NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
POLICIAIS CIVIS TAMBÉM DECRETAM GREVE E ACAMPAM NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
MOVIMENTOS SOCIAIS DE IMPERATRIZ REALIZAM ATO PÚBLICO EM APOIO AOS MILITARES E BOMBEIROS EM GREVE
domingo, 27 de novembro de 2011
ROSEANA PERDE O CONTROLE: O MARANHÃO ESTÁ SOB NOVA DIREÇÃO
sábado, 26 de novembro de 2011
AS DESVENTURAS DE ALICE COM A FORÇA NACIONAL
As mulheres comentam que os homens são garbosos e elegantes, mas elas acabam resumindo em uma só palavra: sarados. Designação desafiadora para quem, a qualquer momento, pode ser ferido.
Alice soube dos homens da Força pelas conversas da vizinha, em um bate-papo bem ludovicense, convocado sobre o muro que separa os quintais das duas casas, no bairro do Apeadouro.
- Aliiiice, chamou Rita de Cássia, entoando um agudo singular. Amiga, tu nem sabe. Tá cheio de gato nessa Força Nacional. Só “home” sarado. Tão lá na Deodoro. Olhei agorinha do ônibus.
- Amiga, nem me conta, vou lá ver, decretou Alice, já planejando uma abordagem mirabolante.
Enquanto tomava banho, Alice bolou o golpe conversando consigo própria: vou lá e quando chegar perto dos policiais eu faço de conta que tive um desmaio. Só assim eu caio nos braços desses homens.
E assim foi, cheia de aromas e encantos, aventurar-se nas garras da Força Nacional. Mas antes de saber o desfecho da estória, é preciso conhecer melhor Alice e seus encantos.
Os leitores deste blogue precisam ver o rebolado da morena. Os olhares famintos da vizinhança masculina do Apeadouro e alhures vasculham cada passada dela, desde o momento em que sai da rua Sousândrade, dobra a esquina da Manoel da Nóbrega e desce a avenida dos Franceses para ir às sessões diárias de malhação.
É um andar viajante, cheio de maneios para realçar as tranças postiças que deram a moça um visual rastafari.
O caminhar de Alice oscila entre o jogar dos cabelos e a ginga dos quadris, deslizando sobre as pernas torneadas, montadas em saltos finíssimos e altos, ou altíssimos e finos, seja lá como você queira imaginar.
Com uma calça apertadíssima, subiu no mototáxi e rumou para a Deodoro. Lá chegando, nada dos policiais. Encostou rapidamente para tomar um caldo-de-cana no Garoto do Bigode e curiar melhor. Mas qual, nada dos sarados.
Pediu um pastel para interar o lanche e matutou: devem estar na rua Grande.
Levantou rapidamente da cadeira, ajeitou a cintura da calça com um rebolado rápido, jogou os cabelos lado a lado e seguiu bailando toda brejeira sobre o salto.
Era o sol de quatro horas da tarde quando ela pisou a calçada do Palacete Gentil Braga. Andou, procurou e nada dos soldados da Força Nacional.
Quando chegou na porta das lojas Marisa, antigo Cine Éden, eis que Alice viveu uma cena cinematográfica.
Ao distrair-se com uma das vitrines, meteu o salto alto num dos muitos buracos entre os parelelepípedos da rua Grande e foi à lona. Estatelou-se no chão e só retomou os sentidos uns segundos depois, já nos braços de um policial.
Mas não da Força Nacional. Era um Guarda Municipal, coroa, já meio derrubado, que não perdeu tempo ao ver os sentidos da moça recobrados e emendou uma cantada:
- Pode me dar o número do teu celular?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
NOTA DO PSOL SOBRE A GREVE
Diretório Estadual do Maranhão
Presidente do PSOL/MA
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
CAMPANHA REIVINDICA 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ
A campanha visa cobrar do governo federal a utilização de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação pública, com aplicação imediata.
A iniciativa tem eco na UFMA, onde representantes da Anel (Assembléia Nacional dos Estudantes Livres) montaram um ponto de coleta no Centro de Ciências Sociais (CCSo).
Segundo a dirigente do Centro Acadêmico de Serviço Social, Camila Passos, a Anel surgiu durante um congresso estudantil, em 2009, fruto de divergências de concepção com a União Nacional dos Estudantes (UNE).
A Anel engloba universitários e secundaristas. Para Camila Passos, a UNE engessa o movimento estudantil e não mais representa os interesses da educação pública e de qualidade, como reivindica o plebiscito.
Alinhado à UNE, o DCE da UFMA não divulgou nenhum ponto de coleta de assinaturas da campanha pelos 10% do PIB para a Educação.
Em um dos trechos do manifesto da campanha, os signatários afirmam que “o Estado brasileiro não cumpre sua obrigação Constitucional. O Brasil possui mais de 14 milhões de analfabetos totais e 29,5 milhões de analfabetos funcionais (PNAD/2009/IBGE) – cerca de um quarto da população está alijada de escolarização mínima.”
Diz ainda o manifesto:
“Esses analfabetos são basicamente provenientes de famílias de trabalhadores do campo e da cidade, notadamente negros e demais segmentos hiperexplorados da sociedade.”
“As escolas públicas – da educação básica e superior – estão sucateadas, os trabalhadores da educação sofrem inaceitável arrocho salarial e a assistência estudantil é localizada e pífia.”
“O Plano Nacional de Educação – Proposta da Sociedade Brasileira (1997), a partir de um diagnóstico da realidade educacional, indicou metas para a universalização do direito de todos à educação que implicavam em um investimento público da ordem de 10% do PIB nacional.”
“Naquele momento o Congresso Nacional aprovou 7%, percentual vetado pelo governo FHC e veto mantido pelo governo Lula da Silva.”
“Hoje o Brasil aplica menos de 5% do PIB nacional em Educação. Passados 14 anos, a proposta do governo para o novo PNE em debate no Congresso Nacional define a meta de 7% do PIB para a Educação em... 2020!”
“Não podemos aceitar o argumento de que não há recursos. O pagamento da dívida pública, as isenções fisciais para o setor empresarial, o recurso público usado para a copa e as olimpíadas, o dinheiro público que se perde na corrupção...”
“Há verba, é preciso reverter as prioridades, garantindo o investimento público na implementação dos direitos sociais universais.”
“Junte-se à Campanha Nacional Unificada! Construa o Comitê de Campanha no seu estado, as aulas públicas do dia 15 de outubro, o Plebiscito Popular em novembro e defenda a aplicação de 10% do PIB para a Educação Pública já!”
Signatários: ABEPSS, ANDES-SN, ANEL, CFESS, COLETIVO VAMOS À LUTA, CSP-CONLUTAS, CSP-CONLUTAS/DF, CSP-CONLUTAS/SP, DCE-UFRJ, DCE-UnB, DCE-UFF, DCE UFRGS, ENECOS, ENESSO, EXNEL, FENED, MST, MTL, MTST/DF, MUST, MOV. MULHERES EM LUTA, OPOSIÇÃO ALTERNATIVA, CSP-CONLUTAS/RN, PRODAMOINHO, SEPE/RJ, SINASEFE, SINDSPREV, SINDREDE/BH, UNIDOS PRA LUTAR.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DECRETA ILEGALIDADE DA GREVE
PMs E BOMBEIROS INTERDITAM BR-010 EM IMPERATRIZ
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
PM E BOMBEIROS DECRETAM GREVE E OCUPAM A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. META É PARAR TODO O SISTEMA DE SEGURANÇA NO MARANHÃO
Após a decisão da greve eles seguiram em carreata para a Assembléia Legislativa (AL), onde estão acampados e só prometem sair quando as negociações forem retomadas.
Os grevistas tentaram ocupar o plenário da AL, mas foram contidos pelo chefe da segurança, coronel Pinheiro Filho, ex-comandante da PM.
Houve discussões acirradas entre Pinheiro Filho e dirigentes da greve, mas a entrada no plenário foi vetada. “Só deixo entrar com autorização do presidente da AL”, acenou o coronel.
A greve dos militares tem o apoio de sindicalistas da Polícia Civil (agentes e delegados) e do Sindicato dos Agentes Penitenciários, podendo ocorrer, por efeito dominó, a paralisação de todo o Sistema de Segurança Pública do Maranhão.
Há cerca de duas semanas PMs e Bombeiros fizeram uma paralisação, mas recuaram diante da promessa do governo de atender aos pleitos, sob a mediação do líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB).
Depois do recuo o governo não encaminhou as reivindicações e provocou a revolta na tropa. O mediador, Manoel Ribeiro, viajou para Portugal deixando os PMs e Bombeiros sem resposta.
Sob o comando da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão, a assembléia teve ainda a participação de lideranças comunitárias de bairros que atuam em conselhos colaborativos na área de Segurança.
Sindicalistas militares de Imperatriz e Caxias representaram a organização dos grevistas no interior.
Um dos primeiros a discursar, o coronel Ivaldo Barbosa disse que a greve é a última oportunidade dos militares e animou a tropa a resistir, caso haja retaliações.
“Aconteça o que acontecer, se eu for preso, não parem a greve, passem por cima de mim”, recomendou Ivaldo.
Ivaldo fez ainda uma recomendação ao seu colega de farda, coronel Franklin Pacheco, comandante-geral da PM. “Se eu fosse o comandante-geral eu entregava o cargo e assumia o comando do movimento”, provocou Barbosa.
Sob o hino da PM, palavras de ordem exaltadas e a vibração do auditório, a assembléia prosseguiu com vários oradores e um discurso comum – críticas contundentes ao secretário de Segurança Aluisio Mendes, classificado de “incompetente”, “despreparado” e outros adjetivos.
“Ele (Aluisio Mendes) chegou aqui para pisar os maranhenses”, desabafou um sargento exaltado.
APOIO DA POLÍCIA CIVIL
O diretor de Comunicação do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Marcelo Penha, disse que o Sistema de Segurança não tem liderança e antecipou que a entidade vai convocar assembléia com pauta de greve na próxima semana.
“Vamos parar o Sistema de Segurança do Maranhão”, decretou Penha.
O delegado Jefferson Portela afirmou que o movimento grevista é de toda a sociedade, destacando que o orçamento é viável para atender às reivindicações. “Nós, policiais, estamos sendo assaltados, roubados”, ironizou.
Jefferson Portela destacou ainda a soma de forças entre as polícias Civil e Militar. “Fomos treinados para não recuar, seja diante de ladrão ou de político corrupto”, enfatizou Portela.
REFORÇOS E AUSÊNCIA
A assembléia teve a participação do representante da Associação Nacional dos Praças (Anaspra), Marcos Prisco, um dos mais exaltados no movimento.
Evangélico, Prisco disse ter sido preso várias vezes em movimentos grevistas militares no Brasil, citando o Piauí, Rondônia e Rio Grande do Norte. “A greve é tudo ou nada”, finalizou Prisco.
Entre os grevistas, o dirigente estadual do PT, Joab Jeremias, ressaltou a necessidade de paralisar o Sistema de Segurança para ganhar força e pressionar o governo.
Nenhum dirigente da CUT apareceu na assembléia. Parte da direção da central é aliada do vice-governador Washington Oliveira (PT),
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
- Recuperação das perdas salariais de 2009 a 2011, em torno de
30%;
- Redução da jornada de trabalho de 80 horas para 40 horas semanais;
- Revisão dos critérios de promoção;
- Anistia para todos os participantes do movimento grevista;
- Melhoria das condições de trabalho (viaturas, coletes, traillers e postos policiais etc);
FORÇA NACIONAL
No início da ocupação da Assembléia Legislativa houve rumores de que a Força Nacional iria desocupar o prédio, mas nada foi confirmado.
PAPOÉTICO EXIBE FILME "BODE REI, CABRA RAINHA"
Dirigido pela cineasta Helena Tassara (SP), Bode Rei, Cabra Rainha mergulha no universo da criação e do comércio de caprinos, “incluindo a fala de criadores, artistas populares, comerciantes e outras figuras cuja vida está profundamente ligada a esses animais, como o escritor Ariano Suassuna e Manelito Dantas.
A proposta da diretora Helena Tassara foi realizar um documentário divertido e rico, pontuado por histórias reais ou imaginárias, para ilustrar a essência da personalidade de seus protagonistas e a sua relação com os homens e mulheres nordestinos.
Os encontros (Papoético) no Sebo do Chiquinho reúnem pessoas interessadas em arte e cultura para um diálogo descontraído, sob a mediação de algum especialista em literatura, artes plásticas, cinema, teatro, dança, patrimônio cultural etc.
Além de vender livros, Chiquinho aluga filmes e vende CDs. Quem quiser pode levar o seu disco para tocar. Há espaço para leituras de poesia e trechos de contos, performances e canjas musicais.
Lá rola jazz, blues, MPB, rock etc. Funciona em um pequeno barzinho, tem água mineral e bombom da roça para os abstêmios.
O SEBO MUDOU DE ENDEREÇO
Agora está na rua de São João, esquina com Afogados, 384 – altos do banco Bonsucesso.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
AS VAIAS AO SARNEÍSMO EM IMPERATRIZ
PRÊMIO BNB DE JORNALISMO RECEBE INSCRIÇÕES ATÉ JANEIRO DE 2012
Para se inscrever, o jornalista deve preencher formulário e o encaminhar, juntamente com o material produzido para o concurso, ao Ambiente de Comunicação Social do Banco do Nordeste do Brasil (Avenida Pedro Ramalho, 5.700 - Bloco D-1 Térreo - Bairro Passaré - Fortaleza-CE, CEP 60.740-000).
De acordo com o gerente do Ambiente de Comunicação Social do Banco do Nordeste, Maurício Lima, o Prêmio tem como objetivo incentivar o debate sobre o desenvolvimento regional,em todas as suas formas.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES DIVULGA PLANO DE OUTORGAS PARA RÁDIOS COMUNITÁRIAS
Feira Nova do Maranhão
Lago dos Rodrigues
Marajá do Sena
Milagres do Maranhão
Santa Filomena do Maranhão
Benedito Leite
Bernardo do Mearim
Lajeado Novo
São Domingos do Azeitão
São Raimundo do Doca Bezerra
São Roberto
Lago da Pedra
Timon
Tuntum
Araguanã
Barão do Grajaú
Bom Lugar
Campestre do Maranhão
Formosa da Serra Negra
Centro Novo do Maranhão
Fortuna
Gonçalves Dias
Governador Eugenio Barros
Genipapo dos Vieiras
Joselândia
Primeira Cruz
Senador La Roque
Cajapió
Governador Newton Belo
Jatobá
Olinda Nova do Maranhão
Presidente Juscelino
Presidente Vargas
Santana do Maranhão
Nova Iorque
Sucupira do Riachão
Bacabal
Colinas
Governador Nunes Freire
Parnarama
Pedreiras
Peri Mirim
Peritoró
Pindaré-Mirim
Cândido Mendes
Itapecuru
Paço do Lumiar
Zé Doca
Araioses
Riachão
São Vicente Férrer
sábado, 19 de novembro de 2011
AMBIENTALISTAS PROMOVEM VISITA DE DEPUTADOS AO SÍTIO RANGEDOR
O objetivo da vistoria é conhecer e verificar a riqueza natural exuberante do lugar (águas, flora, fauna silvestre) e também observar os graves crimes ambientais que estão destruindo e ameaçando a biodiversidade desta floresta em plena área urbana, ameaçando a vida da micro-bacia hidrográfica do Rio Calhau e das comunidades locais.
A meta é que após a vistoria seja criado de um dispositivo legal que efetive a proteção da área que por si só é considerada Área de Preservação Permanente – APP, por ser a micro-bacia do Rio Calhau.
O próprio Plano Diretor de São Luis classifica como Área de Mananciais e Fundo de Vales, sem contar que constitui-se na Zona de Amortecimento da Estação Ecológica do Sítio Rangedor.
“Ninguém mais indicado para proteger esta área do que a Assembléia Legislativa do Maranhão, cuja sede encontra-se na Estação Ecológica do Sítio Rangedor”, afirmam os organizadores da visita.
A vistoria terá como ponto de partida o Sítio Rangedor, localizado na Av. Luis Eduardo Magalhães, nº 16, local onde reside a “guardiã” da floresta, Rita Fiquene.(na frente do sítio, tem uma placa “Sítio Rangedor”).
O Sítio Rangedor é um corredor ecológico em plena área Urbana de São Luis, composto da seguinte forma:
Área 1 do Sítio Rangedor: formada pela Estação Ecológica, a EE do Sítio Rangedor: esta, protegida por lei, a salvo de degradações. À sua direita, separada pela Avenida Eduardo Magalhães, está a Área 2.
Área 2 do Sítio Rangedor: área não demarcada, com cerca de 80 hectares, parte indissociável do ecossistema de vegetação, solos e aquíferos (águas subterrâneas, lençóis freáticos) da gleba Sítio Rangedor, uma das principais florestas de água doce, incluindo as nascentes do grande Rio Calhau da zona norte da Região Metropolitana da Ilha de São Luis.
Na “segunda parte” do bioma estão as nascentes do grande Rio Calhau, com vários sítios na região do Alto do Calhau e ainda áreas de preservação ligadas ao norte do bairro Vinhais.
PROBLEMA SOCIOAMBIENTAL
RIQUEZA DA REGIÃO
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
SEMINÁRIO DEBATE TRABALHO ESCRAVO NO MARANHÃO
O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos "Carmen Bascarán" e a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, entre outros parceiros, realizarão seminário estadual que discutirá repressão e prevenção ao trabalho escravo no Maranhão. O evento será realizado nos dias 24 e 25 de novembro 2011, em São Luis, no Sindicato dos Bancários.
Na ocasião, sentarão em mesas para discutir as entidades sociais e os operadores do Direito para analisar como estão sendo encaminhados os processos de criminalização do trabalho escravo no Estado e país.
CONTEXTO -- O Estado brasileiro reconheceu, em 1995, a existência de escravidão contemporânea diante das Nações Unidas. Desde então, após o governo federal ter criado o sistema de combate a este crime, mais de 39 mil trabalhadores foram libertados da escravidão no país.
Apesar dos esforços e avanços empreendidos por órgãos governamentais, entidades da sociedade civil, empresas e movimentos sociais, milhares de brasileiros continuam tolhidos de sua liberdade de ir e vir, despidos de seus direitos e de sua dignidade humana.
Neste sentido o seminário aglutinará entidades da sociedade civil e governamental com objetivo de discutir as responsabilidades das autoridades no cumprimento do Plano Nacional e do Plano Estadual de combate ao trabalho escravo.
As inscrições (gratuitas) para o evento podem ser feitas nos telefones 98-3222-6064 das 14h00 às 18h00 (Núcleos do FOREM) e 99-3538-2383 em horário comercial ( CDVDH/CB).
Mais informações pelos telefones 88787239 ou 81775539 (Dayana) ou 8821.3981 (Flávia)
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
APRECIADORES DO UAKTI FICARAM A VER NAVIOS
Mais uma lenda urbana correu em São Luís nesta semana, aumentando o número de shows anunciados, que não foram realizados na capital maranhense. No final da semana passada, um release foi enviado a jornais e jornalistas blogueiros da cidade, divulgando uma inusitada apresentação do grupo mineiro Uakti – Oficina Instrumental (leia-se Uakti), um dos mais respeitados e inventivos de música contemporânea do mundo, durante a abertura do XXI Congresso Nacional da Federação de Arte Educadores do Brasil (Confaeb).
A apresentação do Uakti seria uma promoção do Serviço Social do Comércio (Sesc). A mesma informação contida no release foi postada numa página do Sesc, na Internet (para conferir, acesse o link no final do post). Segundo o texto, o trio se apresentaria na última segunda-feira, 14, às 21h, na Área de Vivência da Universidade Federal do Maranhão. Infelizmente, o concerto não foi concretizado.
Por outro lado, nenhuma informação sobre a apresentação constava na programação do Confaeb, o que suscitou dúvidas. Porém, a credibilidade do Sesc levou muitos admiradores do grupo mineiro a se deslocar até o Campus do Bacanga. Outro detalhe que ajudou a reafirmar a apresentação: a palestra de abertura do referido congresso foi proferida pelo músico Paulo Santos, que integra o Uakti.
Além da lacuna do show, uma outra ficou aberta. Por que os responsáveis pelo anúncio não retificaram a informação? Será que eles acreditavam que ninguém por aqui conhece o Uakti? Que o anúncio passaria despercebido? Enfim, ficou uma atmosfera de irresponsabilidade naquela noite em São Luís.
Em tempo: originalmente o Uakti é um quarteto formado por Marco Antônio Guimarães, Décio Ramos, Paulo Santos e Artur Andrés. Ao vivo é um trio, porque o mentor musical Marco Antônio Guimarães não se apresenta com o grupo.
Confira: http://www.sescma.com.br/exibirNoticia.php?cat=&id=495
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
QUANDO A PREFEITURA CONSERTA, A CAEMA DESTRÓI
domingo, 13 de novembro de 2011
AS ARMAS DE CASTELO PARA 2012 E 2014
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
CARLOS LUPI: FANFARRÃO, HIPÓCRITA E RIDÍCULO
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
GUERRA NO PAÇO
A população rebelada fez um protesto ontem à noite e foi recebida a balas de borracha e bombas de efeito moral pela tropa de choque da Polícia Militar.
Um dos líderes do movimento, em entrevista hoje pela manhã na rádio Educadora, responsabilizou o governador em exercício Washington Oliveira (PT) pelo massacre da PM.
Bia Venâncio e sua administração em Paço do Lumiar engrossam a fila de gestores corruptos que proliferam feito coelhos no Maranhão.
Paço do Lumiar está de tal forma abandonado que chega a ser pior que a administração do prefeito João Castelo (PSDB) em São Luís.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
MIDIA ALTERNATIVA EM DEBATE
Os palestrantes serão o jornalista Igor Felippe Santos; editor do site do MST em São Paulo, integrante do Centro de Estudos Barão de Itararé e da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária; Flávio Reis, professor do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Helciane Araújo, jornalista, socióloga e professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
Este evento marca o aniversário de dois anos do Vias de Fato, jornal mensal, fundado em outubro de 2009 por Cesar Teixeira, Emilio Azevedo, Altemar Moraes e Alice Pires. Sua pauta é voltada para as questões relativas à política, direitos humanos, preservação ambiental, cultura, memória, movimentos sociais, organizações populares e a comunidade estudantil e universitária.
Como informa o site www.viasdefato.jor.br, a articulação que estimulou a criação deste jornal foi marcada pelo Vale Protestar, um movimento aberto que, em 2006, reuniu artistas, comunicadores e diferentes militantes sociais. Esta ação teve como marca principal, além de panfletos, um espetáculo de teatro de rua, chamado de “O Batizado do Boi de Taipa”, que reunia os personagens da “Rosengana”, as “Catirinas Famintas” e o “Padre de Abadá”. A peça tinha ingredientes do auto do bumba-meu-boi do Maranhão e do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, sendo, naquele ano, uma forma muito eficiente de crítica, denúncia e expressão popular.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
O MARANHÃO DESGOVERNADO
Um dos escritos de Garcia Marquez seria reservado ao rodízio de governadores que deve chegar ao fim esta semana, caso não haja um fato novo que coloque no Palácio dos Leões um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus ou o pai-de-santo Bita do Barão – famoso terecozeiro de Codó.
Os maranhenses já haviam sido submetidos a todo tipo de ridículo, até a governadora Roseana Sarney (PMDB) inaugurar o palco giratório na linha sucessória no Executivo.
Em menos de dez dias, assumiram o posto o vice-governador Washington Oliveira (WO), o presidente da Assembléia Legislativa Arnaldo Melo e o presidente do Tribunal de Justiça Jamil Gedeon, que repassou o cargo a WO no último fim de semana.
Qual o resumo desta literatice política? Nada.
Só ficou a sensação de que quanto mais governadores nós temos, menos governo há no Maranhão, a começar pela própria titular – Roseana Sarney – cujo interesse pela coisa pública ela nunca teve nem como hobby.
O ritual de chegada dos representantes do Legislativo e do Judiciário ao Palácio dos Leões produziu a cena perfeita do Maranhão desgovernado.
Todos os poderes chegaram ao poder central e nenhum deles representa concretamente aquele dito básico da democracia: “todo poder emana do povo”.
No Maranhão do atraso a democracia ainda não chegou. Ao povo só é dado o açoite dos senhores feudais, numa politiqueira ainda medieval, decadente e hipócrita.
Os interesses privados da família Sarney sobrepõem-se a qualquer princípio básico da coletividade. Aqui a regra é a negação da democracia e dos princípios republicanos.
Quando Roseana Sarney voltar ao governo, o povo estará regido pelo exorbitante aumento de quase 90% na tarifa de água da Caema.
A meta, agora, é matar de sede o povo do Maranhão, como se já não bastasse termos a mais cara taxa de energia elétrica do Brasil, sob a chibata da Cemar.
E por falar em morte, não por acaso o rodízio atravessou o Dia de Finados. Roseana Sarney está celebrando seus defuntos, a começar do vice-governador WO, passando pelos poderes Legislativo e Judiciário.
O rodízio de governadores no Maranhão representa a falência múltipla de órgãos da política na concepção oligárquica, a negação do princípio republicano, a substituição do sentido da coisa pública pela pessoa pública do vice-governador e dos presidentes da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Justiça.
Queira Deus esse rodízio seja um sinal de despedida dos podres poderes do Maranhão. Esperemos que Roseana Sarney e seus mortos tenham um bom descanso fora do comando da política.
Os maranhenses merecem algo melhor.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
SHOW: LÉO CAPIBA SAMBALANÇO
Quando se ouve Léo Capiba, se é remetido para uma sonoridade típica da música brasileira produzida nos anos quentes da bossa.
domingo, 6 de novembro de 2011
WEVERTON ROCHA E CARLOS LUPI: TUDO A VER
sábado, 5 de novembro de 2011
ACESSO À CIDADE OLÍMPICA ESTÁ QUASE INTRAFEGÁVEL
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
BOM DEBATE SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL
TENDÊNCIAS/DEBATES (FOLHA DE SÃO PAULO)
Terça-feira, 8, um dia muito especial
JOSÉ ELI DA VEIGA
"Um Dia Muito Especial" serve de metáfora para a calamidade que ocorrerá caso o Senado acolha o sinistro parecer sobre revogação do Código Florestal |
A obra-prima do cineasta Ettore Scola, "Una Giornata Particolare", oferece sutil lembrança do dia em que Hitler e Mussolini selaram a união política necessária à subsequente aventura nazifascista.
"Mutatis mutandis", essa mesma imagem, traduzida no Brasil por "um dia muito especial", serve de metáfora para outra calamidade que ocorrerá na terça-feira, dia 8/11, se as comissões de agricultura e ciência/tecnologia do Senado acolherem o sinistro parecer do ex-governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB/SC) sobre o projeto que revoga o Código Florestal.
Um dia muito especial em que poderá ser contrariado o plano "Brasil Maior" em favor, na contramão da história, da miopia que prefere expandir uma pecuária de corte, altamente predadora e emissora de gases estufa, em vez de estimular uma agropecuária que seja intensiva em conhecimento.
Quatro ilustrações são suficientes. As áreas de preservação permanente (APP) deveriam totalizar 135 milhões de hectares (Mha), 15% do território nacional.
Já sumiu, contudo, uma fatia de 55 Mha, quase toda invadida por indecentes pastagens. Fatia que o retrógrado parecer quer "consolidar" mediante fortes reduções nas exigências de conservação de matas de beira-rio, encostas, topos de morro e nascentes.
Absurdo, pois neste século uma bovinocultura profissional e eficiente não necessitará dos exageradíssimos 211 Mha que ocupa: 78% da área agropecuária.
Por outro lado, mercados estaduais de compensações de reservas legais constituiriam imenso avanço para os agricultores em cujas fazendas não há terras de baixa aptidão. Fora de APP, não tem cabimento destinar solos de boa qualidade à recuperação de vegetação nativa, ou mesmo a reflorestamento com espécies exóticas.
Inteligente seria remunerar detentores de áreas marginais para que formassem condomínios de reservas legais. Elas não ficariam dispersas em pequenos fragmentos isolados, o que é muito melhor para a conservação da biodiversidade.
Será trágico, então, se for aceita a preferência do relator pelo encolhimento dessas reservas, em vez da criação de mercados estaduais de compensações.
Ainda mais sórdida é a pretensão de desobrigar todos os imóveis rurais com áreas inferiores a quatro módulos fiscais com o pretexto de ajudar "pequenos produtores".
A maior parte dos imóveis desse tamanho são chácaras e sítios de recreio de famílias urbanas de camadas sociais privilegiadas.
Se a preocupação fosse com produtores rurais de pequeno porte, bastaria não fazer letra morta da lei nº 11.326, promulgada pelo presidente Lula em julho de 2006, após um decênio de experiência acumulada pelo tardio Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), criado em julho de 1996 por decreto do presidente FHC.
Finalmente, a mais insidiosa das quatro distorções: criação de direito adquirido para qualquer devastação perpetrada até julho de 2008.
Um simulacro de "anistia" que só teria algum sentido lógico para infrações cometidas antes da primeira regulamentação da Lei de Crimes Ambientais: setembro de 1999.
Explicações mais detalhadas sobre esses e muitos outros retrocessos estão disponíveis em: www.florestafazadiferenca.org.br.
JOSÉ ELI DA VEIGA, 63, autor de "Sustentabilidade: A Legitimação de um Novo Valor" (ed. Senac), é professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).
Site: www.zeeli.pro.br.