É lugar comum dizer que política se faz com gestos, acenos e compromissos.
Partindo desse abecedário, observa-se o desenrolar da sucessão estadual com preocupação acerca da pré-candidatura construída a princípio pelo PT, PC do B e PSB.
Ninguém duvida do entusiasmo e da disposição do deputado federal Flávio Dino (PC do B) para disputar a eleição de governador.
Dino está posto como a terceira força política, alternativa aos grupos tradicionais liderados por José Sarney (PMDB) e Jackson Lago (PDT). E tem boas chances de ganhar a eleição.
Diariamente lê-se na internet e nos jornais que a pré-candidatura do deputado é pra valer.
Os comunistas movimentam-se rapidamente no interior do Maranhão, construindo as bases para a campanha.
No entanto, falta avançar na costura da aliança, consolidando o compromisso principalmente com o PT, detentor do precioso tempo de propaganda eleitoral e militância no estado.
Seria interessante uma conversa pública entre petistas e comunistas sobre a sucessão, reunindo o pré-candidato Flavio Dino e o presidente eleito do PT Raimundo Monteiro, com a participação de todas as lideranças petistas que endossam este projeto.
É fato que a decisão do PT sobre política de alianças só será tomada no encontro estadual de março, mas é salutar que algumas conversas sejam iniciadas desde agora.
O PT está livre do Processo de Eleições Diretas (PED), que o imobilizava desde o ano passado até meados de janeiro.
Com a chegada do carnaval, é o momento de colocar o bloco da esquerda na rua, convocar a militância e começar a discutir com ênfase a candidatura.
Jornais e blogues afinados com a candidatura de Flavio Dino estão ávidos por um fato político e uma foto dos petistas, comunistas e socialistas selando um pré-acordo.
É preciso começar a pensar, também, em um esboço de programa de governo, conclamando os movimentos sociais, pesquisadores e comunidades para formatar o discurso e os eixos da campanha.
O Maranhão precisa sair desse bucolismo, talvez inspirado na Carta de Pero Vaz de Caminha, pregando que nesta terra, em se plantando, tudo dá.
Chegou a hora de romper com o atraso econômico e tecnológico do Maranhão e dar um choque de modernidade em nossas atividades produtivas.
Não há mais condições para o homem do campo maranhense trabalhar na agricultura com ferramentas medievais como foice, facão e enxada.
A nossa pequena e média agricultura precisa de um novo arranjo produtivo, no qual a tecnologia é fundamental para a otimização da economia local, respeitando o meio ambiente.
Os pesquisadores da UFMA, UEMA, Instituto Federal (ex-CEFET), Univima e outros precisam ser convocados e sensibilizados para construir o Maranhão moderno, progressista e sustentável.
Esta partilha cabe também ao setor privado. Um governo de inspiração democrático-popular tem a missão de liderar um pacto pelo desenvolvimento do estado, chamando os empresários também a essa responsabilidade.
São muitas tarefas e sonhos, mas elas só serão concretizadas se os primeiros gestos entrarem em cena. Os adversários estão na frente, mas não significa que vencerão a batalha.
O PT, o PC do B e o PSB não podem dar muitos passos atrás, senão perdem a oportunidade de cavalgar no cavalo selado que demora a passar. E quando vem, passa rápido demais.
Partindo desse abecedário, observa-se o desenrolar da sucessão estadual com preocupação acerca da pré-candidatura construída a princípio pelo PT, PC do B e PSB.
Ninguém duvida do entusiasmo e da disposição do deputado federal Flávio Dino (PC do B) para disputar a eleição de governador.
Dino está posto como a terceira força política, alternativa aos grupos tradicionais liderados por José Sarney (PMDB) e Jackson Lago (PDT). E tem boas chances de ganhar a eleição.
Diariamente lê-se na internet e nos jornais que a pré-candidatura do deputado é pra valer.
Os comunistas movimentam-se rapidamente no interior do Maranhão, construindo as bases para a campanha.
No entanto, falta avançar na costura da aliança, consolidando o compromisso principalmente com o PT, detentor do precioso tempo de propaganda eleitoral e militância no estado.
Seria interessante uma conversa pública entre petistas e comunistas sobre a sucessão, reunindo o pré-candidato Flavio Dino e o presidente eleito do PT Raimundo Monteiro, com a participação de todas as lideranças petistas que endossam este projeto.
É fato que a decisão do PT sobre política de alianças só será tomada no encontro estadual de março, mas é salutar que algumas conversas sejam iniciadas desde agora.
O PT está livre do Processo de Eleições Diretas (PED), que o imobilizava desde o ano passado até meados de janeiro.
Com a chegada do carnaval, é o momento de colocar o bloco da esquerda na rua, convocar a militância e começar a discutir com ênfase a candidatura.
Jornais e blogues afinados com a candidatura de Flavio Dino estão ávidos por um fato político e uma foto dos petistas, comunistas e socialistas selando um pré-acordo.
É preciso começar a pensar, também, em um esboço de programa de governo, conclamando os movimentos sociais, pesquisadores e comunidades para formatar o discurso e os eixos da campanha.
O Maranhão precisa sair desse bucolismo, talvez inspirado na Carta de Pero Vaz de Caminha, pregando que nesta terra, em se plantando, tudo dá.
Chegou a hora de romper com o atraso econômico e tecnológico do Maranhão e dar um choque de modernidade em nossas atividades produtivas.
Não há mais condições para o homem do campo maranhense trabalhar na agricultura com ferramentas medievais como foice, facão e enxada.
A nossa pequena e média agricultura precisa de um novo arranjo produtivo, no qual a tecnologia é fundamental para a otimização da economia local, respeitando o meio ambiente.
Os pesquisadores da UFMA, UEMA, Instituto Federal (ex-CEFET), Univima e outros precisam ser convocados e sensibilizados para construir o Maranhão moderno, progressista e sustentável.
Esta partilha cabe também ao setor privado. Um governo de inspiração democrático-popular tem a missão de liderar um pacto pelo desenvolvimento do estado, chamando os empresários também a essa responsabilidade.
São muitas tarefas e sonhos, mas elas só serão concretizadas se os primeiros gestos entrarem em cena. Os adversários estão na frente, mas não significa que vencerão a batalha.
O PT, o PC do B e o PSB não podem dar muitos passos atrás, senão perdem a oportunidade de cavalgar no cavalo selado que demora a passar. E quando vem, passa rápido demais.
2 comentários:
Caro Ed,
Na posse do Presidente Municipal do PT, Prof. Andre, o Dep Dutra disse que nao sera candidato se o PT for se aliar com o inferno(Sarney). Sugiro que faca um gesto para essa alianca nao acontecer, abra mao da sua releicao em favor do apoio a candidatura do Washington na chapa do Flavio Dino???
Caro Ed,
Concordo com tua proposta e aproveito para parafrasear Zé Dirceu, " O tempo voa - já estamos praticamente em fevereiro e temos pela frente a semana do carnaval - espero que quando as águas de março chegarem, o PT maranhense e seus dirigentes não se afoguem em suas próprias contradições e indecisões como vem acontecendo.
Um abraço,
Jorge Furtado.
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