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sábado, 8 de agosto de 2015

ELEIÇÕES: PALANQUES DE 2018 COMEÇAM EM 2016

Aliados desde 1989, o PT de Dilma e o PCdoB de Dino estarão juntos em 2018
Afinados, o PSDB de Aécio e o PPS de Eliziane são os principais adversários do PT
A ampla base do governador Flávio Dino (PCdoB) tende a se reagrupar em 2016: uma parte ficará com Dilma/Lula/Edivaldo Holanda Junior; a outra, vai marchar com Aécio/Alckmin/Eliziane Gama.

A grande batalha da disputa presidencial de 2018 começa ano que vem.

Os três maiores partidos – PT, PSDB e PMDB – conduzirão suas estratégias visando ao Palácio do Planalto.

Nesse sentido, as eleições de prefeito(a) vão preparar os cenários futuros, principalmente nas capitais e médias cidades.

A principal rivalidade, PT x PSDB, será o guia das alianças municipais.

Em São Luís, a coalizão que elegeu o governador Flávio Dino (PCdoB) vai se reagrupar em duas frentes: Lula/Dilma/PT/Edivaldo Holanda Junior x Aécio/Alckmin/PSDB/Eliziane Gama.

Aliado fiel do PT desde 1989 no plano nacional, o PCdoB deve marchar com a candidatura presidencial petista.

Os tucanos da base do governador Flávio Dino seguirão Aécio/Alckmin. Além do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o palanque tucano do Maranhão terá o reforço do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) e do senador Roberto Rocha (PSDB).

Por conta de 2018, a fissura na base do governador Flávio Dino vai alinhar os grupos locais aos palanques nacionais.

De um lado, Flávio Dino e o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PTC) formarão o palanque de Lula/Dilma.

Do outro, os tucanos tendem à candidatura própria ou cerrarão fileiras com Eliziane Gama (PPS), líder em todas as pesquisas e principal adversária de Holanda Jr.

Os palanques das capitais serão circuitos obrigatórios dos candidatos à Presidência da República.

Lula/Dilma e Aécio/Alckmin viajarão pelo Brasil inteiro visitando seus candidatos às prefeituras.

Em São Luís, os petistas estarão com Edivaldo Holanda Jr e Flávio Dino; os tucanos, com Eliziane Gama.

O resultado da eleição de 2016 vai balizar a disputa de 2018.

Nesse jogo, quem ganhar em São Luís terá muita influência na sucessão do governador Flávio Dino, quando o Brasil também estará dividido entre petistas e tucanos.

E o PMDB de José Sarney, vai com quem?

É assunto para o próximo texto.

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