Aliados desde 1989, o PT de Dilma e o PCdoB de Dino estarão juntos em 2018 |
Afinados, o PSDB de Aécio e o PPS de Eliziane são os principais adversários do PT |
A ampla base do governador Flávio Dino (PCdoB) tende a se reagrupar em 2016: uma
parte ficará com Dilma/Lula/Edivaldo Holanda Junior; a outra, vai marchar com Aécio/Alckmin/Eliziane Gama.
A grande batalha da disputa presidencial de 2018 começa ano
que vem.
Os três maiores partidos – PT, PSDB e PMDB – conduzirão suas
estratégias visando ao Palácio do Planalto.
Nesse sentido, as eleições de prefeito(a) vão preparar os
cenários futuros, principalmente nas capitais e médias cidades.
A principal rivalidade, PT x PSDB, será o guia das alianças
municipais.
Em São Luís, a coalizão que elegeu o governador Flávio Dino
(PCdoB) vai se reagrupar em duas frentes: Lula/Dilma/PT/Edivaldo Holanda Junior x Aécio/Alckmin/PSDB/Eliziane Gama.
Aliado fiel do PT desde 1989 no plano nacional, o PCdoB deve
marchar com a candidatura presidencial petista.
Os tucanos da base do governador Flávio Dino seguirão Aécio/Alckmin.
Além do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o palanque tucano do Maranhão
terá o reforço do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) e do senador
Roberto Rocha (PSDB).
Por conta de 2018, a fissura na base do governador Flávio
Dino vai alinhar os grupos locais aos palanques nacionais.
De um lado, Flávio Dino e o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PTC)
formarão o palanque de Lula/Dilma.
Do outro, os tucanos tendem à candidatura própria ou cerrarão
fileiras com Eliziane Gama (PPS), líder em todas as pesquisas e principal
adversária de Holanda Jr.
Os palanques das capitais serão circuitos obrigatórios dos
candidatos à Presidência da República.
Lula/Dilma e Aécio/Alckmin viajarão pelo Brasil inteiro
visitando seus candidatos às prefeituras.
Em São Luís, os petistas estarão com Edivaldo Holanda Jr e
Flávio Dino; os tucanos, com Eliziane Gama.
O resultado da eleição de 2016 vai balizar a disputa de
2018.
Nesse jogo, quem ganhar em São Luís terá muita influência na
sucessão do governador Flávio Dino, quando o Brasil também estará dividido
entre petistas e tucanos.
E o PMDB de José Sarney, vai com quem?
É assunto para o próximo texto.
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