Rindo no começo da aliança, WO e Roseana chegam ao fim da campanha para prefeito DERROTADOS |
Uma súplica inútil. Assim soou o apelo da governadora Roseana Sarney (PMDB), pedindo votos no candidato a prefeito do PT – Washington Oliveira, conhecido no submundo da política como WO.
A cena patética passou ontem, às 13h, na despedida do horário
eleitoral para os candidatos à Prefeitura de São Luís, onde Roseana pediu para
a população votar no candidato dela - o 13.
Figurinha carimbada no começo da campanha, Roseana sumiu da
propaganda midiática de WO, até o reaparecimento “triunfal” no encerramento.
O PT sarneísta começou e terminou a campanha como derrotado.
Não adianta maquear os dados, dizendo que WO teve o melhor desempenho entre
todos os candidatos da oligarquia Sarney em São Luís.
Ele deveria era ganhar a eleição ou pelos menos ir para o
segundo turno.
WO repetiu ou até piorou o feito de Jaime Santana, candidato
da oligarquia em 1985, quando teve o apoio do presidente da República José
Sarney, do governador Epitácio Cafeteira e do prefeito Mauro Fecury, mas acabou
perdendo a eleição para Gardênia Castelo.
WO teve o apoio de 300 candidatos a vereador, 14 partidos,
da máquina do Governo do Estado, do ex-presidente Lula, da presidenta Dilma, da
governadora Roseana, do presidente do Senado José Sarney (PMDB), de vários
ministros, do colunista PH e até de Sadam Husseim, jovem militante do PT de
Coroatá.
E não chegou até agora sequer a 15% das intenções de voto. É
um fracasso político, uma derrota eleitoral e uma decadência moral do PT sarneísta.
O último capítulo da novela mexicana de WO teve até uma
entrevista com Roseana. Os dois conversavam com aquela empolgação sobre soluções
mirabolantes para São Luís.
Roseana começou a dar terra e água para o povo, enquanto WO
parecia enfeitiçado com tantas promessas vãs.
Para completar a patranha, no meio do bate-papo
petista-sarneísta, eis que aparece a tela azul na TV, avisando que o programa
estava suspenso por determinação da Justiça Eleitoral.
Uma parte do tempo de WO foi concedida a Edivaldo Holanda
Junior (PTC), como direito de resposta para rebater as falsas acusações do
petista sobre a votação do salário mínimo.
Holanda Junior falou, a tela azul voltou e o programa
acabou.
WO terminou a campanha do jeito que começou: decadente,
triste, vazio, derrotado e sem qualquer esperança. Tudo aquilo que merece um traidor.
Foi simplesmente perfeito!
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