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terça-feira, 17 de maio de 2016

OS "FANTASMAS" DO MARANHÃO

Sem trabalhar, deputado federal Waldir Maranhão recebia salário de professor da UEMA  
A notícia de que o deputado federal Waldir Maranhão (PP) e o seu próprio filho, Thiago Maranhão, recebiam dinheiro sem trabalhar, respectivamente, na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e no Tribunal de Contas do Estado (TCE), é apenas a ponta do iceberg.

Há muitas denúncias de que as instituições públicas (universidades, tribunais, fundações, prefeituras e governo) são abrigo de funcionários fantasma.

Na Prefeitura de São Luís e na Câmara dos Vereadores são constantes as cobranças sobre a situação dos trabalhadores SP, os ("serviços prestados") e de servidores que não trabalham e recebem dinheiro todos os meses sem por os pés nos gabinetes.

O Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindsalem) formulou denúncia em que afirma a existência do pagamento de altos salários no Legislativo do Maranhão a pessoas que não trabalham, algumas vinculadas a famílias ilustres de São Luís.

Essa situação tornou-se insustentável.

Waldir Maranhão tem a obrigação de devolver o dinheiro recebido indevidamente da UEMA, onde foi reitor, e dá mau exemplo de servidor público e cidadão.

A Assembleia Legislativa também deve dar transparência às suas folhas de pagamento.

Não basta revelar os nomes. É necessário que os fantasmas sejam expurgados e devolvam ao erário o dinheiro recebido indevidamente.

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